Publicado 15/05/2023 18:51
O presidente palestino, Mahmud Abbas, exigiu, nesta segunda-feira, 15, à ONU, que Israel seja "suspenso" da organização internacional pela "agressão" e a "ocupação" dos territórios palestinos no 75º aniversário do êxodo de seu povo, em 1948.
Pela primeira vez e graças a uma resolução aprovada em novembro, as Nações Unidas relembraram nesta segunda, em sua sede, em Nova York, na presença de Abbas, o que os palestinos chamam de "catástrofe" ("Nakba", em árabe), no dia seguinte à proclamação da independência de Israel.
"Exigimos hoje, oficialmente, conforme o direito internacional e as resoluções (da ONU), que garantam que Israel respeite estas resoluções ou que sua adesão na ONU seja suspensa", disse o presidente palestino durante discurso de uma hora.
Abbas, cujo "Estado da Palestina" tem status de observador nas Nações Unidas, falou em árabe durante uma sessão especial do comitê para o exercício dos direitos inalienáveis do povo palestino, ao qual foram convidados dezenas de embaixadores da organização.
O representante de Israel, Gilad Erdan, tinha escrito a seus colegas de outros países-membros, pedindo-lhes que não participassem desta reunião, que chamou de "repugnante".
Segundo a chancelaria israelense, 32 países se ausentaram, entre eles Estados Unidos, Canadá, Ucrânia e dez membros da União Europeia.
A secretária-geral adjunta de Assuntos Políticos e Consolidação da Paz da ONU, Rosemary DiCarlo, reafirmou, por sua vez, a "posição clara das Nações Unidas: a ocupação deve acabar" porque é "ilegal segundo o direito internacional".
Pela primeira vez e graças a uma resolução aprovada em novembro, as Nações Unidas relembraram nesta segunda, em sua sede, em Nova York, na presença de Abbas, o que os palestinos chamam de "catástrofe" ("Nakba", em árabe), no dia seguinte à proclamação da independência de Israel.
"Exigimos hoje, oficialmente, conforme o direito internacional e as resoluções (da ONU), que garantam que Israel respeite estas resoluções ou que sua adesão na ONU seja suspensa", disse o presidente palestino durante discurso de uma hora.
Abbas, cujo "Estado da Palestina" tem status de observador nas Nações Unidas, falou em árabe durante uma sessão especial do comitê para o exercício dos direitos inalienáveis do povo palestino, ao qual foram convidados dezenas de embaixadores da organização.
O representante de Israel, Gilad Erdan, tinha escrito a seus colegas de outros países-membros, pedindo-lhes que não participassem desta reunião, que chamou de "repugnante".
Segundo a chancelaria israelense, 32 países se ausentaram, entre eles Estados Unidos, Canadá, Ucrânia e dez membros da União Europeia.
A secretária-geral adjunta de Assuntos Políticos e Consolidação da Paz da ONU, Rosemary DiCarlo, reafirmou, por sua vez, a "posição clara das Nações Unidas: a ocupação deve acabar" porque é "ilegal segundo o direito internacional".
Nenhuma resolução aplicada
Em um discurso duro, Abbas também atacou a Grã-Bretanha e os Estados Unidos, aos quais chamou de potências "coloniais", que "têm responsabilidade direta, política e moral, na 'Nakba'".
A "catástrofe" sofrida pelos palestinos "não começou em 1948 e tampouco terminou após essa data. Israel, a potência ocupante, continua com sua ocupação e sua agressão ao povo palestino, continua negando esta 'Nakba' e repudia as resoluções internacionais sobre o retorno dos refugiados palestinos", denunciou Abbas.
Segundo estimativas da ONU, trata-se de 5,9 milhões de refugiados palestinos de 1948 ainda vivos e seus descendentes, espalhados entre a Cisjordânia ocupada, a Faixa de Gaza, a Jordânia, o Líbano e a Síria.
O êxodo, iniciado em 15 de maio de 1948, foi uma "catástrofe" que os palestinos lembram anualmente, enquanto os israelenses comemoram a independência de seu Estado, proclamado em 14 de maio de 1948.
Para Abbas, nascido em 1935 e no poder desde 2005, Israel "nunca cumpriu com suas obrigações e os requisitos prévios para ser membro" da ONU desde sua independência, em 1948, após uma resolução de 29 de novembro de 1947 de divisão da Palestina em dois Estados, um judeu e outro árabe.
O presidente palestino contabilizou "cerca de mil resoluções desde 1947, votadas pela Assembleia Geral, o Conselho de Segurança e o Conselho de Direitos Humanos" das Nações Unidas.
"Até agora, nenhuma resolução foi aplicada", denunciou.
A "catástrofe" sofrida pelos palestinos "não começou em 1948 e tampouco terminou após essa data. Israel, a potência ocupante, continua com sua ocupação e sua agressão ao povo palestino, continua negando esta 'Nakba' e repudia as resoluções internacionais sobre o retorno dos refugiados palestinos", denunciou Abbas.
Segundo estimativas da ONU, trata-se de 5,9 milhões de refugiados palestinos de 1948 ainda vivos e seus descendentes, espalhados entre a Cisjordânia ocupada, a Faixa de Gaza, a Jordânia, o Líbano e a Síria.
O êxodo, iniciado em 15 de maio de 1948, foi uma "catástrofe" que os palestinos lembram anualmente, enquanto os israelenses comemoram a independência de seu Estado, proclamado em 14 de maio de 1948.
Para Abbas, nascido em 1935 e no poder desde 2005, Israel "nunca cumpriu com suas obrigações e os requisitos prévios para ser membro" da ONU desde sua independência, em 1948, após uma resolução de 29 de novembro de 1947 de divisão da Palestina em dois Estados, um judeu e outro árabe.
O presidente palestino contabilizou "cerca de mil resoluções desde 1947, votadas pela Assembleia Geral, o Conselho de Segurança e o Conselho de Direitos Humanos" das Nações Unidas.
"Até agora, nenhuma resolução foi aplicada", denunciou.
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