Presidente da Suprema Corte da Ucrânia, Vsevolod KniazevAFP
Publicado 16/05/2023 10:40
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O presidente da Suprema Corte da Ucrânia, Vsevolod Kniazev, foi detido como parte de uma investigação sobre um caso de suborno de US$ 2,7 milhões (R$ 13,2 milhões), anunciou uma autoridade da luta contra a corrupção nesta terça-feira, 16,.
"O chefe da Suprema Corte foi preso", declarou um alto funcionário, Oleksander Omelchenko, fiscal anticorrupção, em coletiva de imprensa em Kiev.
"Este é o maior caso" a afetar o Judiciário, declarou o chefe do gabinete nacional anticorrupção, Serguéi Krivonos.
De acordo com responsáveis pela luta contra a corrupção, o bilionário ucraniano Kostiantin Jevago — que a Ucrânia tenta extraditar da França — fez um acordo com um escritório de advogados em pagar um suborno de US$ 2,7 milhões (R$ 13,2 milhões) à Suprema Corte.
Com uma fortuna estimada em US$ 1,4 bilhão (R$ 6,8 bilhões), Jevago é a quinta pessoa mais rica da Ucrânia.
Dono do grupo de mineração Ferrexpo, este ex-deputado está há vários anos na lista de pessoas procuradas pela Justiça ucraniana por "crimes financeiros".
Ele é acusado de desviar US$ 113 milhões (R$ 554,7 milhões) de seu banco Finance and Credit Bank, que faliu em 2015.
Kniazev foi preso na França em dezembro de 2022 e solto sob controle judicial no mês seguinte. A luta contra a corrupção, mal típico na Ucrânia, é uma das condições para a adesão à União Europeia (UE).
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