Publicado 19/05/2023 16:53 | Atualizado 19/05/2023 17:00
O senador americano Tim Scott entrou na corrida pela indicação republicana à Casa Branca a fim de se tornar o primeiro presidente negro dos EUA pelo partido, segundo documentos apresentados à Comissão Federal Eleitoral nesta sexta-feira, 19.
Scott, de 57 anos, cuja candidatura sempre foi esperada desde que lançou seu comitê exploratório presidencial, em abril, planeja realizar o lançamento oficial da candidatura em sua cidade natal de North Charleston, na Carolina do Sul, na próxima segunda-feira.
O político passou os últimos meses visitando estados considerados cruciais para ganhar impulso prévio na disputa pela indicação do Partido Republicano, onde destacou sua fé cristã e os valores conservadores que aprendeu em um humilde lar monoparental.
Também destacou sua visão como o único afro-americano na bancada republicana no Senado.
"As famílias americanas estão famintas de esperança. Necessitamos ter fé. Fé em Deus, fé nos demais e fé nos Estados Unidos", escreveu no Twitter na quinta-feira.
Scott se a une a um campo crescente de candidatos com a esperança de se aproximar do favorito Donald Trump, mas a tarefa se mostra desafiadora, com pesquisas recentes indicando que conta com apenas 2% de apoio, em média, 54 pontos atrás do ex-presidente (2017-2021).
Os demais pré-candidatos são a primeira embaixadora de Trump nas Nações Unidas e ex-governadora da Carolina do Sul, Nikki Haley, o ex-governador do Arkansas, Asa Hutchinson e Larry Elder, um locutor de rádio e primeiro afro-americano a entrar na corrida pela nomeação republicana.
Os holofotes, no entanto, se voltam para o governador da Flórida, Ron DeSantis, que deve lançar sua pré-candidatura presidencial na próxima semana, tornando-se o adversário com mais chances de vencer Trump nas primárias republicanas.
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