Publicado 24/05/2023 08:54
Uma adolescente é suspeita de ter provocado o incêndio que matou 19 jovens e feriu outros 17 em um dormitório estudantil em Mahdia, Guiana, após ter seu celular confiscado, informou a polícia nesta terça-feira, 23.
"As investigações policiais sobre o incêndio fatal do último domingo em Mahdia revelam a suspeita de que uma estudante provocou o fogo devastador, porque a supervisora do dormitório e um professor haviam confiscado seu telefone celular", detalhou a polícia.
Um funcionário, que não quis ser identificado, havia informado mais cedo à AFP que a jovem admitiu ter iniciado o incêndio. Segundo a fonte, testemunhas contaram que a estudante havia ameaçado incendiar as instalações em protesto contra a apreensão de seu celular.
"Não é permitido ter celular e encontraram essa menina com um telefone, aparentemente enviando fotos. Naquela mesma noite, ela ameaçou queimar o prédio e todos ouviram", relatou o funcionário, acrescentando que, minutos após ter ficado sem o aparelho, a menina foi até a área do banheiro e borrifou inseticida em uma cortina, enquanto acendia um fósforo.
Apesar dos esforços de outros estudantes para extinguir o incêndio, o fogo destruiu rapidamente o teto de madeira e todo o prédio, descreveu o funcionário.
Versões indicam que a jovem escapou do prédio depois que vários homens arrombaram uma porta ao perceberem que os alunos estavam presos dentro da estrutura de concreto com barras de metal.
Sob custódia
"As investigações policiais sobre o incêndio fatal do último domingo em Mahdia revelam a suspeita de que uma estudante provocou o fogo devastador, porque a supervisora do dormitório e um professor haviam confiscado seu telefone celular", detalhou a polícia.
Um funcionário, que não quis ser identificado, havia informado mais cedo à AFP que a jovem admitiu ter iniciado o incêndio. Segundo a fonte, testemunhas contaram que a estudante havia ameaçado incendiar as instalações em protesto contra a apreensão de seu celular.
"Não é permitido ter celular e encontraram essa menina com um telefone, aparentemente enviando fotos. Naquela mesma noite, ela ameaçou queimar o prédio e todos ouviram", relatou o funcionário, acrescentando que, minutos após ter ficado sem o aparelho, a menina foi até a área do banheiro e borrifou inseticida em uma cortina, enquanto acendia um fósforo.
Apesar dos esforços de outros estudantes para extinguir o incêndio, o fogo destruiu rapidamente o teto de madeira e todo o prédio, descreveu o funcionário.
Versões indicam que a jovem escapou do prédio depois que vários homens arrombaram uma porta ao perceberem que os alunos estavam presos dentro da estrutura de concreto com barras de metal.
Sob custódia
A responsável pelo dormitório, que perdeu o filho no incêndio, disse à polícia que entrou em pânico e não conseguiu encontrar a chave da porta, o que atrasou a evacuação. Funcionários fechavam as portas do local às 21h, para evitar que as meninas saíssem do prédio.
A estudante que provocou as chamas permanece sob custódia policial no Hospital Mahdia, enquanto autoridades buscam determinar se ela pode ser acusada sob a Lei de Justiça Juvenil. O presidente Irfaan Ali anunciou que Cuba ofereceu tratamento aos estudantes que sofreram queimaduras.
A estudante que provocou as chamas permanece sob custódia policial no Hospital Mahdia, enquanto autoridades buscam determinar se ela pode ser acusada sob a Lei de Justiça Juvenil. O presidente Irfaan Ali anunciou que Cuba ofereceu tratamento aos estudantes que sofreram queimaduras.
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