Publicado 31/05/2023 16:08
Pequim - O Partido Comunista da China alertou sobre os riscos representados pelos avanços na inteligência artificial (IA), ao mesmo tempo em que pediu medidas de segurança nacional reforçadas no tema. A declaração emitida após uma reunião na terça-feira, 30, presidida pelo líder do partido Xi Jinping ressalta a tensão entre a determinação do governo de assumir a liderança global em tecnologia de ponta e as preocupações sobre os possíveis danos sociais e políticos de tais tecnologias.
O governo também seguiu um alerta de cientistas e líderes da indústria de tecnologia nos Estados Unidos, incluindo executivos de alto nível da Microsoft e do Google, sobre os perigos que a inteligência artificial representa para a humanidade.
A reunião em Pequim discutiu a necessidade de "esforços dedicados para salvaguardar a segurança política e melhorar a governança de segurança de dados da Internet e inteligência artificial", disse a agência oficial de notícias Xinhua.
"Foi enfatizado na reunião que a complexidade e a gravidade dos problemas de segurança nacional enfrentados por nosso país aumentaram dramaticamente. A frente de segurança nacional deve desenvolver autoconfiança estratégica, ter confiança suficiente para garantir a vitória e estar ciente de suas próprias forças e vantagens", disse a Xinhua.
A China tem reprimido seu setor de tecnologia em um esforço para reafirmar o controle partidário, mas, como outros países, está lutando para encontrar maneiras de regular a tecnologia de IA em rápido desenvolvimento.
As preocupações com os sistemas de inteligência artificial superando os humanos e fugindo do controle se intensificaram com o surgimento de uma nova geração de chatbots de IA altamente capazes, como o ChatGPT.
A China alertou já em 2018 sobre a necessidade de regular a IA, mas, mesmo assim, financiou uma vasta expansão no campo como parte dos esforços para aproveitar as tecnologias de ponta.
A falta de proteção à privacidade e o controle estrito do partido sobre o sistema jurídico também resultaram no uso quase generalizado de tecnologia de reconhecimento facial, de voz e até mesmo de marcha para identificar e deter aqueles vistos como ameaçadores, particularmente dissidentes políticos e minorias religiosas, especialmente muçulmanos.
A reunião em Pequim discutiu a necessidade de "esforços dedicados para salvaguardar a segurança política e melhorar a governança de segurança de dados da Internet e inteligência artificial", disse a agência oficial de notícias Xinhua.
"Foi enfatizado na reunião que a complexidade e a gravidade dos problemas de segurança nacional enfrentados por nosso país aumentaram dramaticamente. A frente de segurança nacional deve desenvolver autoconfiança estratégica, ter confiança suficiente para garantir a vitória e estar ciente de suas próprias forças e vantagens", disse a Xinhua.
A China tem reprimido seu setor de tecnologia em um esforço para reafirmar o controle partidário, mas, como outros países, está lutando para encontrar maneiras de regular a tecnologia de IA em rápido desenvolvimento.
As preocupações com os sistemas de inteligência artificial superando os humanos e fugindo do controle se intensificaram com o surgimento de uma nova geração de chatbots de IA altamente capazes, como o ChatGPT.
A China alertou já em 2018 sobre a necessidade de regular a IA, mas, mesmo assim, financiou uma vasta expansão no campo como parte dos esforços para aproveitar as tecnologias de ponta.
A falta de proteção à privacidade e o controle estrito do partido sobre o sistema jurídico também resultaram no uso quase generalizado de tecnologia de reconhecimento facial, de voz e até mesmo de marcha para identificar e deter aqueles vistos como ameaçadores, particularmente dissidentes políticos e minorias religiosas, especialmente muçulmanos.
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