Publicado 12/06/2023 15:22
O vulcão Mayon, o mais ativo das Filipinas, estava expelindo lava por suas encostas nesta segunda-feira, 12, levando autoridades a fazer alerta a dezenas de milhares de moradores para se prepararem para fugir de suas casas. Mais de 13 mil pessoas deixaram as comunidades agrícolas em um raio de 6 quilômetros da cratera do vulcão desde que a atividade vulcânica aumentou na semana passada.
Agora o alerta, que chama a atenção para o risco de a erupção suave se transformar em uma explosão violenta e com risco de vida, é para a parcela de residentes que permanece na zona de perigo abaixo de Mayon, uma área há décadas proibida para moradia, que entretanto é ocupada por gerações que não têm outro lugar para ir.
Com o vulcão começando a expelir lava na noite de domingo, 11, a zona de alto risco ao redor de Mayon pode ser expandida caso a erupção se torne violenta, disse Teresito Bacolcol, diretor do Instituto Filipino de Vulcanologia e Sismologia. Bacolcol disse que, se isso acontecer, as pessoas em qualquer zona de perigo expandida devem estar preparadas para evacuar para abrigos de emergência. "O que estamos vendo agora é uma erupção efusiva", disse Bacolcol à Associated Press. "Nós estamos olhando para isso no dia a dia."
Com as lavas fluindo, pessoas saíram apressadamente de restaurantes e bares em um calçadão à beira-mar de Legazpi, capital da província de Albay, a cerca de 14 quilômetros de Mayon, no domingo. Muitas delas tirando fotos do vulcão - que é uma atração turística popular conhecida por sua pitoresca forma cônica.
Com seu pico muitas vezes envolto por nuvens, o vulcão de 2.462 metros parecia calmo na segunda-feira e não podia ser facilmente visto sob o sol forte. O nível de alerta foi acionado em nível três, em um sistema que vai até cinco, na quinta-feira, 8. o que significa que o vulcão estava em estado de grande agitação e uma erupção perigosa é possível em semanas ou dias. Com a lava fluindo suavemente do vulcão, Bacolcol disse que o nível de alerta permaneceria em três, mas poderia ser movido para mais alto se a erupção repentinamente se tornar perigosa.
O alerta mais alto, nível cinco, significaria uma erupção violenta e com risco de vida é em andamento com nuvens de cinzas disparando para o céu e fluxos piroclásticos superaquecidos colocando em risco mais comunidades. A última erupção violenta de Mayon foi em 2018, desalojando dezenas de milhares de moradores. Em 1814, a erupção de Mayon enterrou aldeias inteiras e supostamente deixou mais de mil mortos.
Ajuda para enterrar o marido
A última erupção de Mayon foi uma das tragédias consecutivas que atingiram Amelia Morales e sua família nos últimos dias. Seu marido morreu de aneurisma e outras doenças na sexta-feira, 9, e ela teve que realizar seu velório em um abrigo de emergência lotado em Guinobatan porque ela e seus vizinhos receberam ordens de ficar longe de sua comunidade perto de Mayon. "Preciso de ajuda para enterrar meu marido porque não temos mais dinheiro", disse Amelia, de 63 anos, enquanto se sentava perto do caixão de madeira branca de seu marido sob uma frágil tenda aberta em um canto do centro de evacuação. "Não posso fazer nada além de chorar."
Agora o alerta, que chama a atenção para o risco de a erupção suave se transformar em uma explosão violenta e com risco de vida, é para a parcela de residentes que permanece na zona de perigo abaixo de Mayon, uma área há décadas proibida para moradia, que entretanto é ocupada por gerações que não têm outro lugar para ir.
Com o vulcão começando a expelir lava na noite de domingo, 11, a zona de alto risco ao redor de Mayon pode ser expandida caso a erupção se torne violenta, disse Teresito Bacolcol, diretor do Instituto Filipino de Vulcanologia e Sismologia. Bacolcol disse que, se isso acontecer, as pessoas em qualquer zona de perigo expandida devem estar preparadas para evacuar para abrigos de emergência. "O que estamos vendo agora é uma erupção efusiva", disse Bacolcol à Associated Press. "Nós estamos olhando para isso no dia a dia."
Com as lavas fluindo, pessoas saíram apressadamente de restaurantes e bares em um calçadão à beira-mar de Legazpi, capital da província de Albay, a cerca de 14 quilômetros de Mayon, no domingo. Muitas delas tirando fotos do vulcão - que é uma atração turística popular conhecida por sua pitoresca forma cônica.
Com seu pico muitas vezes envolto por nuvens, o vulcão de 2.462 metros parecia calmo na segunda-feira e não podia ser facilmente visto sob o sol forte. O nível de alerta foi acionado em nível três, em um sistema que vai até cinco, na quinta-feira, 8. o que significa que o vulcão estava em estado de grande agitação e uma erupção perigosa é possível em semanas ou dias. Com a lava fluindo suavemente do vulcão, Bacolcol disse que o nível de alerta permaneceria em três, mas poderia ser movido para mais alto se a erupção repentinamente se tornar perigosa.
O alerta mais alto, nível cinco, significaria uma erupção violenta e com risco de vida é em andamento com nuvens de cinzas disparando para o céu e fluxos piroclásticos superaquecidos colocando em risco mais comunidades. A última erupção violenta de Mayon foi em 2018, desalojando dezenas de milhares de moradores. Em 1814, a erupção de Mayon enterrou aldeias inteiras e supostamente deixou mais de mil mortos.
Ajuda para enterrar o marido
A última erupção de Mayon foi uma das tragédias consecutivas que atingiram Amelia Morales e sua família nos últimos dias. Seu marido morreu de aneurisma e outras doenças na sexta-feira, 9, e ela teve que realizar seu velório em um abrigo de emergência lotado em Guinobatan porque ela e seus vizinhos receberam ordens de ficar longe de sua comunidade perto de Mayon. "Preciso de ajuda para enterrar meu marido porque não temos mais dinheiro", disse Amelia, de 63 anos, enquanto se sentava perto do caixão de madeira branca de seu marido sob uma frágil tenda aberta em um canto do centro de evacuação. "Não posso fazer nada além de chorar."
*Fonte: Associated Press
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