Publicado 13/06/2023 18:15
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, justificou, nesta terça-feira, 13, o apoio militar e financeiro à Ucrânia frente à invasão russa e defendeu a construção de um acordo de paz "duradouro e justo".
"Se a Rússia parar de lutar, a guerra acaba. Se a Ucrânia deixar de lutar, deixar de se defender, desaparece", declarou Vou der Leyen em uma coletiva de imprensa ao lado do presidente argentino, Alberto Fernández, em Buenos Aires.
Von der Leyen, em giro pela América Latina, pediu apoio ao plano de paz de dez pontos proposto pela Ucrânia em novembro passado "baseado na Carta das Nações Unidas".
"Acredito que temos que apoiar este plano do presidente Zelensky, e fazer tudo que for possível para que haja novamente respeito pelas leis internacionais como forma de construir uma paz duradoura", disse.
A diplomata avaliou que "foi e é necessário apoiar o país que está sendo atacado, a defender seus direitos".
"A Ucrânia deve ser apoiada para defender seu direito à soberania e à integridade territorial. Todos queremos a paz, mas deve ser uma paz justa, duradoura e abrangente", destacou.
Von der Leyen agradeceu "que, desde o início, a Argentina expressou seu sólido apoio à Ucrânia" e destacou o impacto da guerra na economia internacional, nos mercados de energia e na segurança alimentar.
"Temos que cerrar fileiras para proteger a ordem internacional", expressou a diplomata na segunda escala do giro que iniciou no Brasil na segunda-feira e que continuará por Chile e México.
Kiev pediu aos aliados ocidentais mais ajuda em equipamento militar para reforçar uma contraofensiva iniciada nesta semana com o objetivo de recuperar grandes extensões de território sob controle russo.
Nesta terça-feira, os Estados Unidos anunciaram um novo pacote militar de 325 milhões de dólares (aproximadamente R$ 1,6 bilhão, na cotação atual) para a Ucrânia, enquanto as tropas de Kiev lutam contra as forças russas em uma contraofensiva lançada recentemente.
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