Publicado 19/06/2023 17:38
A polícia de Uganda anunciou nesta segunda-feira (9) que prendeu 20 supostos "colaboradores" de rebeldes islamitas após o massacre perpetrado por jihadistas contra uma escola, que deixou ao menos 42 mortos.
"Prendemos 20 supostos colaboradores das ADF", as Forças Aliadas Democráticas, uma milícia que jurou lealdade ao grupo Estado Islâmico em 2019, afirmou Fred Enanga, porta-voz da polícia, durante uma coletiva de imprensa.
Em nota, a polícia afirmou que, entre os detidos estão o coordenador e o diretor do colégio. Pouco antes, as autoridades anunciaram a detenção de três pessoas, que estavam sendo interrogadas pelo ataque, ocorrido na madrugada de sábado.
Ao menos 42 pessoas, em sua maioria estudantes, morreram no ataque ao colégio em Lhubiriha em Mpondwe, uma localidade do oeste do país, situada perto da fronteira com a República Democrática do Congo (RDC), reduto da milícia de filiação jihadista.
A vítima mais jovem tinha 12 anos e a mais velha, 95. Morreram com golpes de facão, a tiros ou queimados quando os agressores incendiaram um dormitório coletivo, o que dificulta as tarefas de identificação e contagem.
O exército e a polícia culparam as ADF pelo massacre. A milícia, que começou como um grupo insurgente em Uganda, é acusada de matar milhares de civis desde que se instalou no leste da RDC em meados dos anos 1990.
'Estamos aflitos'
"Prendemos 20 supostos colaboradores das ADF", as Forças Aliadas Democráticas, uma milícia que jurou lealdade ao grupo Estado Islâmico em 2019, afirmou Fred Enanga, porta-voz da polícia, durante uma coletiva de imprensa.
Em nota, a polícia afirmou que, entre os detidos estão o coordenador e o diretor do colégio. Pouco antes, as autoridades anunciaram a detenção de três pessoas, que estavam sendo interrogadas pelo ataque, ocorrido na madrugada de sábado.
Ao menos 42 pessoas, em sua maioria estudantes, morreram no ataque ao colégio em Lhubiriha em Mpondwe, uma localidade do oeste do país, situada perto da fronteira com a República Democrática do Congo (RDC), reduto da milícia de filiação jihadista.
A vítima mais jovem tinha 12 anos e a mais velha, 95. Morreram com golpes de facão, a tiros ou queimados quando os agressores incendiaram um dormitório coletivo, o que dificulta as tarefas de identificação e contagem.
O exército e a polícia culparam as ADF pelo massacre. A milícia, que começou como um grupo insurgente em Uganda, é acusada de matar milhares de civis desde que se instalou no leste da RDC em meados dos anos 1990.
'Estamos aflitos'
Seis pessoas feridas continuam no hospital, indicou Enanga, que qualificou o ataque como "desumano" e "crime contra a humanidade". O porta-voz da polícia indicou que ainda não se sabe o número exato de vítimas.
Nesta segunda-feira, suas famílias aguardavam os resultados dos exames de DNA para identificar os restos mortais.
Joe Walusimbi, comissário do distrito de Kesese, onde está a escola, declarou que a maioria das vítimas identificadas foi enterrada no domingo, mas os enterros continuaram nesta segunda.
"Quase todos os mortos já identificados foram enterrados e esperamos os testes de DNA dos estudantes queimados até o ponto que não podem ser reconhecidos", afirmou.
O ataque deste fim de semana não foi o primeiro contra uma escola em Uganda atribuído às ADF.
Em junho de 1998, 80 estudantes foram queimados vivos em seus dormitórios em uma ação das ADF contra o Instituto Técnico de Kichwamba, perto da fronteira com a RDC.
O ataque desta sexta é o mais sangrento em Uganda desde 2010, quando 76 pessoas morreram em um duplo atentado em Kampala perpetrado pelo grupo jihadista somali Al-Shabaab.
Nesta segunda-feira, suas famílias aguardavam os resultados dos exames de DNA para identificar os restos mortais.
Joe Walusimbi, comissário do distrito de Kesese, onde está a escola, declarou que a maioria das vítimas identificadas foi enterrada no domingo, mas os enterros continuaram nesta segunda.
"Quase todos os mortos já identificados foram enterrados e esperamos os testes de DNA dos estudantes queimados até o ponto que não podem ser reconhecidos", afirmou.
O ataque deste fim de semana não foi o primeiro contra uma escola em Uganda atribuído às ADF.
Em junho de 1998, 80 estudantes foram queimados vivos em seus dormitórios em uma ação das ADF contra o Instituto Técnico de Kichwamba, perto da fronteira com a RDC.
O ataque desta sexta é o mais sangrento em Uganda desde 2010, quando 76 pessoas morreram em um duplo atentado em Kampala perpetrado pelo grupo jihadista somali Al-Shabaab.
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