Policiais paramilitares vasculham uma área em buscas dos desaparecidosAFP
Publicado 05/07/2023 07:39 | Atualizado 05/07/2023 08:11
Publicidade
Ao menos 15 pessoas morreram e quatro são consideradas desaparecidas após as chuvas torrenciais que afetaram o sudoeste da China, anunciou nesta quarta-feira, 5, a imprensa local.

"A última série de chuvas torrenciais desde segunda-feira matou 15 pessoas e deixou quatro desaparecidas na cidade de Chongqing", afirmou a agência estatal de notícias 'Xinhua'.

Na terça-feira, 4, os serviços de meteorologia alertaram para o risco de desastres naturais devido às fortes chuvas que atingem o centro e o sudoeste da China.

O presidente Xi Jinping ordenou que as autoridades de todos os níveis "priorizem a garantia da segurança e as propriedades da população", informou a Xinhua.

"Xi destacou que as autoridades de todos os níveis devem tomar a iniciativa na luta contra as inundações, manter a população e as propriedades a salvo e minimizar todos os tipos de perdas".

A intensidade das chuvas provocou o desabamento de uma ponte ferroviária na região de Chongqing, informou o canal estatal 'CCTV'.

Mais de 46 mil pessoas foram afetadas pelas chuvas na província de Sichuan e quase 85 mil foram obrigadas a abandonar suas casas, de acordo com as autoridades locais, que citaram o risco de "inundações repentinas em áreas montanhosas e possíveis deslizamentos de terra" esta semana.
Os cientistas alertam que o aquecimento global aumenta a probabilidade e a intensidade de fenômenos meteorológicos extremos como as inundações e ondas de calor registradas nas últimas semanas em vários países asiáticos.

Em junho, Pequim superou em 14 dias a temperatura máxima de 35ºC, igualando um recorde de julho de 2000, segundo o jornal estatal 'Beijing Evening News'.

Em um dia do mês passado, a temperatura na capital chinesa chegou a 41,1ºC, recorde para o mês de junho desde o início dos registros em 1961.
Publicidade
Leia mais