Aplicativo foi lançado nesta quarta-feira AFP
Publicado 06/07/2023 19:51
Publicidade
O Twitter ameaçou processar a gigante Meta apenas algumas horas depois de a empresa que controla o Instagram lançar o Threads, um aplicativo com o qual espera substituir a plataforma de propriedade do bilionário Elon Musk.

Em uma carta dirigida ao diretor executivo da Meta, Mark Zuckerberg, publicada nesta quinta-feira (6) pelo site de notícias Semafor, o advogado de Musk, Alex Spiro, acusou a empresa de "apropriação ilegal dos segredos comerciais do Twitter e outras propriedades intelectuais".

A carta acusava a Meta de contratar dezenas de ex-funcionários da empresa de Musk que "tinham e ainda têm acesso aos segredos comerciais do Twitter e outras informações altamente confidenciais".

O Threads é o maior desafio enfrentado até hoje pelo Twitter, que viu surgir uma série de potenciais concorrentes, embora nenhum com poder suficiente para substituir uma das maiores redes sociais do mundo.
O mais recente movimento de Zuckerberg contra Musk aumentou ainda mais a rivalidade entre os dois bilionários, que inclusive concordaram recentemente em se encontrar para uma luta corpo a corpo dentro de uma jaula.

Em seu primeiro tweet em mais de uma década, Zuckerberg publicou um meme do Homem-Aranha apontando para outro Homem-Aranha, em uma aparente referência às semelhanças entre o Threads e o Twitter.

O Threads foi lançado nas lojas de aplicativos da Apple e do Android em 100 países às 23h GMT (20h no horário de Brasília) da quarta-feira, e os primeiros comentários destacaram uma semelhança próxima, embora reduzida, com o Twitter.

Em poucas horas, mais de 30 milhões de pessoas haviam baixado o Threads, anunciou Zuckerberg nesta quinta.

"Parece o começo de algo especial, mas temos muito trabalho pela frente para construir o aplicativo", escreveu o fundador do Facebook em sua conta oficial do Threads.
Já havia na plataforma contas ativas de celebridades como Jennifer Lopez, Shakira e Hugh Jackman, e veículos de imprensa como The Washington Post e The Economist.
Publicidade
Leia mais