Publicado 10/07/2023 20:31
Uma preocupante onda de calor se estende, nesta segunda-feira (10), pelo sul da Califórnia, enquanto os recordes de temperatura não dão trégua em todo Estados Unidos, do Texas até Tampa.
O Serviço Meteorológico Nacional (NWS, por sua sigla em inglês) emitiu alertas de calor excessivo para as regiões do sul e centro da Califórnia, com temperaturas que podem alcançar os 44,4ºC em algumas partes do condado de Los Angeles a partir de terça-feira.
"Planeje-se com antecedência para que possa se manter a salvo do calor! Certifique-se de que seus animais tenham acesso à sombra e água! Nunca deixe as crianças nem os animais de estimação em um automóvel estacionado!", aconselhou o NWS no Twitter.
O fenômeno ocorre depois de que os recordes mundiais de temperatura foram rompidos na semana passada, segundo dados preliminares.
Em 6 de julho, a temperatura média da superfície do planeta foi de 17,23ºC, um recorde não oficial, de acordo com a ferramenta Climate Reanalyzer da Universidade do Maine, que utiliza uma combinação de observações e modelos computadorizados.
Os cientistas climáticos têm alertado sobre o impacto do aquecimento global causado pelo homem e advertiram que 2023 está a caminho de se tornar o ano mais quente desde que os registros começaram.
No estado do Texas, que está experimentando um prolongado "domo de calor" no qual o ar quente fica preso na atmosfera como em um forno, a cidade de El Paso, fronteiriça com o México, quebrou oficialmente o recorde pela maior quantidade de dias consecutivos nos quais se observaram temperaturas próximas aos 100 graus Fahrenheit (37,7ºC), segundo o NWS.
A marca é agora de 24 dias, superando uma onda anterior de 23 dias em 1994.
Um alerta de calor também está em vigor até quarta-feira no sul da Flórida, na região perto de Miami.
As temperaturas globais da superfície do planeta aumentaram em aproximadamente 1,1ºC desde 1880, o que tem provocado que o calor extremo seja mais frequente.
As altas temperatuas são o risco meteorológico mais mortal nos Estados Unidos, segundo dados oficiais, com maior risco para os idosos, os jovens e os pacientes com doenças mentais e crônicas.
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