Publicado 12/07/2023 21:36
A Coreia do Norte afirmou, nesta quinta-feira (13, noite de quarta em Brasília), que testou com sucesso seu novo míssil balístico intercontinental, supostamente de combustível sólido, informou a imprensa oficial do país.
Segundo a agência de notícias KCNA, o Hwasong-18, novo projétil de combustível sólido, já testado em abril, percorreu 1.001 km, atingindo uma altitude máxima de 6.648 km, antes de cair no Mar do Japão.
O tempo de voo, de cerca de 70 minutos, é semelhante ao de outros disparos de mísseis balísticos intercontinentais (ICBM) praticados pela Coreia do Norte, ressaltaram especialistas.
Supervisionado pelo líder norte-coreano, Kim Jong Un, o lançamento foi "uma grande explosão, que sacudiu todo o planeta", afirmou a KCNA, acrescentando que Kim prometeu "uma série de ofensivas militares mais intensas" até que os Estados Unidos e a Coreia do Sul mudem suas políticas para o país comunista.
O lançamento, detectado na véspera por Seul, acontece em um momento de relação tensa entre as duas Coreias, que interromperam seu contato diplomático.
O disparo "é uma provocação grave, que prejudica a paz e a segurança na península da Coreia" e viola as sanções da ONU contra Pyongyang, afirmou o comando militar de Seul.
Um porta-voz do secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que a organização está "muito preocupada" com o lançamento, que também foi condenado pelos Estados Unidos e seus aliados.
"Este lançamento é uma violação descarada de várias resoluções do Conselho de Segurança da ONU, aumenta desnecessariamente a tensão e ameaça desestabilizar a situação de segurança na região", disse em nota o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, Adam Hodge.
Antes do primeiro disparo do Hwasong-18, em abril, a Coreia do Norte havia lançado, em fevereiro, um Hwasong-15, também de longo alcance, que sobrevoou uma distância semelhante, de 989 km.
Aviso aos EUA
Segundo a agência de notícias KCNA, o Hwasong-18, novo projétil de combustível sólido, já testado em abril, percorreu 1.001 km, atingindo uma altitude máxima de 6.648 km, antes de cair no Mar do Japão.
O tempo de voo, de cerca de 70 minutos, é semelhante ao de outros disparos de mísseis balísticos intercontinentais (ICBM) praticados pela Coreia do Norte, ressaltaram especialistas.
Supervisionado pelo líder norte-coreano, Kim Jong Un, o lançamento foi "uma grande explosão, que sacudiu todo o planeta", afirmou a KCNA, acrescentando que Kim prometeu "uma série de ofensivas militares mais intensas" até que os Estados Unidos e a Coreia do Sul mudem suas políticas para o país comunista.
O lançamento, detectado na véspera por Seul, acontece em um momento de relação tensa entre as duas Coreias, que interromperam seu contato diplomático.
O disparo "é uma provocação grave, que prejudica a paz e a segurança na península da Coreia" e viola as sanções da ONU contra Pyongyang, afirmou o comando militar de Seul.
Um porta-voz do secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que a organização está "muito preocupada" com o lançamento, que também foi condenado pelos Estados Unidos e seus aliados.
"Este lançamento é uma violação descarada de várias resoluções do Conselho de Segurança da ONU, aumenta desnecessariamente a tensão e ameaça desestabilizar a situação de segurança na região", disse em nota o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, Adam Hodge.
Antes do primeiro disparo do Hwasong-18, em abril, a Coreia do Norte havia lançado, em fevereiro, um Hwasong-15, também de longo alcance, que sobrevoou uma distância semelhante, de 989 km.
Aviso aos EUA
O lançamento mais recente aconteceu dois dias após a Coreia do Norte acusar o governo dos Estados Unidos de violar seu espaço aéreo com aviões de espionagem e criticar os planos de Washington de enviar um submarino com mísseis nucleares para a região da península coreana.
Um porta-voz do ministério norte-coreano da Defesa Nacional disse que Washington "intensificou as atividades de espionagem além dos níveis próprios de períodos de guerra".
"Não há garantia de que não acontecerá um acidente tão impactante quanto a queda de um avião de reconhecimento estratégico da Força Aérea dos Estados Unidos" no Mar do Leste da Coreia, afirmou o porta-voz em um comunicado divulgado pela agência estatal KCNA.
A irmã de Kim Jong Un, bastante influente na estrutura de poder norte-coreana, afirmou, em outro comunicado, que a aviação americana violou o espaço aéreo de seu país duas vezes na última segunda-feira.
Kim Yo Jong ressaltou que Pyongyang não responderia às atividades de reconhecimento americanas fora de sua zona econômica exclusiva, mas que tomaria "ações decisivas" se a linha de demarcação marítima fosse ultrapassada.
O novo teste coincidiu com a presença do presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, na reunião de cúpula da Otan na Lituânia, na qual busca mais cooperação com a aliança militar diante das crescentes ameaças da Coreia do Norte, segundo o governo de Seul.
"Pyongyang costuma programar suas demonstrações de força para perturbar o que percebe como uma coordenação diplomática contra o país, neste caso, os líderes da Coreia do Sul e do Japão reunidos durante a cúpula da Otan", afirmou Leif-Eric Easley, professor da Universidade Ewha de Seul.
Um porta-voz do ministério norte-coreano da Defesa Nacional disse que Washington "intensificou as atividades de espionagem além dos níveis próprios de períodos de guerra".
"Não há garantia de que não acontecerá um acidente tão impactante quanto a queda de um avião de reconhecimento estratégico da Força Aérea dos Estados Unidos" no Mar do Leste da Coreia, afirmou o porta-voz em um comunicado divulgado pela agência estatal KCNA.
A irmã de Kim Jong Un, bastante influente na estrutura de poder norte-coreana, afirmou, em outro comunicado, que a aviação americana violou o espaço aéreo de seu país duas vezes na última segunda-feira.
Kim Yo Jong ressaltou que Pyongyang não responderia às atividades de reconhecimento americanas fora de sua zona econômica exclusiva, mas que tomaria "ações decisivas" se a linha de demarcação marítima fosse ultrapassada.
O novo teste coincidiu com a presença do presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, na reunião de cúpula da Otan na Lituânia, na qual busca mais cooperação com a aliança militar diante das crescentes ameaças da Coreia do Norte, segundo o governo de Seul.
"Pyongyang costuma programar suas demonstrações de força para perturbar o que percebe como uma coordenação diplomática contra o país, neste caso, os líderes da Coreia do Sul e do Japão reunidos durante a cúpula da Otan", afirmou Leif-Eric Easley, professor da Universidade Ewha de Seul.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.