Publicado 15/07/2023 09:45 | Atualizado 15/07/2023 09:47
Ao menos 22 pessoas morreram e 14 estão consideradas desaparecidas após as fortes chuvas que provocaram inundações e deslizamentos de terra na Coreia do Sul, anunciou o governo neste sábado, 15, que também ordenou que milhares de pessoas abandonem suas casas.
O ministério do Interior confirmou o balanço de mortos e desaparecidos, a maioria vítimas de deslizamentos de terra ou das cheias dos rios. O maior número de mortes foi registrado na província de Gyeongsang do Norte.
"Nas áreas mais afetadas, casas foram completamente arrastadas", afirmou uma fonte das equipes de emergência à agência de notícias Yonhap.
As fortes chuvas dos últimos três dias alagaram várias regiões do país. As autoridades ordenaram que mais 6.400 moradores do condado central de Goesan abandonassem suas casas devido ao risco da cheia em uma represa na região.
Algumas pessoas consideradas desaparecidas foram arrastadas quando um rio transbordou na província de Gyeongsang do Norte, segundo o ministério.
As equipes de emergência tentavam chegar aos 19 carros bloqueados em um túnel subterrâneo em uma cidade da província, onde uma pessoa foi encontrada morta, segundo a Yonhap.
As chuvas também provocaram a suspensão do serviço ferroviário durante a tarde, com exceção dos trens-bala, que continuam em operação, mas com possíveis mudanças de horário.
O primeiro-ministro sul-coreano, Han Duck-soo, pediu às autoridades locais que atuem de maneira "preventiva" diante de possíveis cheias e pediu a ajuda do exército nas operações de resgate.
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