Publicado 27/07/2023 12:38 | Atualizado 27/07/2023 13:54
Kiev carece de meios para se defender dos ataques à sua infraestrutura de grãos pela Rússia, que bloqueia "praticamente todos" os portos ucranianos, disse à AFP uma porta-voz do Exército.
"Precisamos de mísseis e defesa aérea. Reforçados, poderosos, modernos e capazes de combater os tipos de mísseis que o inimigo usa contra nós", disse a porta-voz do Exército ucraniano, Nataliya Gumenyuk, em entrevista coletiva.
"Precisamos de mísseis e defesa aérea. Reforçados, poderosos, modernos e capazes de combater os tipos de mísseis que o inimigo usa contra nós", disse a porta-voz do Exército ucraniano, Nataliya Gumenyuk, em entrevista coletiva.
Os dois países encerraram um acordo que protegia os portos de ataque há pouco mais de uma semana. Desde então, o porto de Odessa foi alvo de ataques.
Kiev carece de defesas antiaéreas para se defender de ataques à sua infraestrutura de grãos por parte da Rússia, que bloqueia "praticamente todos" os portos ucranianos, disse uma porta-voz do exército ucraniano à AFP.
Moscou intensificou os ataques ao principal porto de Odessa e outras cidades do sul da Ucrânia desde que abandonou o acordo que permitia a exportação de grãos ucranianos pelo mar Negro, que permitiu a saída de 33 milhões de toneladas de grãos em um ano.
"Precisamos de defesa aérea e antimísseis. Reforçada, poderosa, moderna e capaz de combater os tipos de mísseis que o inimigo usa contra nós", disse Nataliya Gumenyuk, porta-voz do comando sul do exército ucraniano.
Segundo ela, as tropas ucranianas precisam principalmente de aeronaves americanas F-16, capazes de atacar sistemas de armas e navios russos usados para atacar o sul da Ucrânia.
Embora a Ucrânia tenha sistemas de defesa ocidentais, incluindo o altamente sofisticado Patriot, a Rússia "melhora suas táticas toda vez e não para", explicou Gumenyuk.
Segundo ela, Moscou dispara simultaneamente mísseis de cruzeiro, mísseis supersônicos e antinavio quando "os meios de defesa estão dispersos" e ninguém "é capaz de conter essa ameaça".
Moscou também restabeleceu seu bloqueio aos portos ucranianos desde que deixou o acordo de grãos, acrescentou Gumenyuk. "O que está acontecendo agora é que quase todos os portos estão bloqueados. Nenhum navio pode sair", afirmou.
Portanto, Kiev conta com a "boa vontade" de seus aliados ocidentais para entregar sistemas antiaéreos "a tempo". "Em dois ou três meses, podemos não ter mais portos", alerta.
O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, acusou Moscou de atacar deliberadamente os locais usados para transportar e armazenar grãos ucranianos, já que a Rússia, outro grande produtor e exportador de grãos, diz que está pronta para substituir a Ucrânia.
Vladimir Putin prometeu, inclusive, entregar grãos para seis países africanos gratuitamente, dizendo nesta quinta-feira que 25.000 a 50.000 toneladas de grãos poderiam ser entregues em breve.
"Eles querem dominar o Mar Negro. Eles querem ter o monopólio dos grãos. Eles querem eliminar a Ucrânia como um país capaz de alimentar o mundo", argumentou Gumenyuk.
Moscou intensificou os ataques ao principal porto de Odessa e outras cidades do sul da Ucrânia desde que abandonou o acordo que permitia a exportação de grãos ucranianos pelo mar Negro, que permitiu a saída de 33 milhões de toneladas de grãos em um ano.
"Precisamos de defesa aérea e antimísseis. Reforçada, poderosa, moderna e capaz de combater os tipos de mísseis que o inimigo usa contra nós", disse Nataliya Gumenyuk, porta-voz do comando sul do exército ucraniano.
Segundo ela, as tropas ucranianas precisam principalmente de aeronaves americanas F-16, capazes de atacar sistemas de armas e navios russos usados para atacar o sul da Ucrânia.
Embora a Ucrânia tenha sistemas de defesa ocidentais, incluindo o altamente sofisticado Patriot, a Rússia "melhora suas táticas toda vez e não para", explicou Gumenyuk.
Segundo ela, Moscou dispara simultaneamente mísseis de cruzeiro, mísseis supersônicos e antinavio quando "os meios de defesa estão dispersos" e ninguém "é capaz de conter essa ameaça".
Moscou também restabeleceu seu bloqueio aos portos ucranianos desde que deixou o acordo de grãos, acrescentou Gumenyuk. "O que está acontecendo agora é que quase todos os portos estão bloqueados. Nenhum navio pode sair", afirmou.
Portanto, Kiev conta com a "boa vontade" de seus aliados ocidentais para entregar sistemas antiaéreos "a tempo". "Em dois ou três meses, podemos não ter mais portos", alerta.
O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, acusou Moscou de atacar deliberadamente os locais usados para transportar e armazenar grãos ucranianos, já que a Rússia, outro grande produtor e exportador de grãos, diz que está pronta para substituir a Ucrânia.
Vladimir Putin prometeu, inclusive, entregar grãos para seis países africanos gratuitamente, dizendo nesta quinta-feira que 25.000 a 50.000 toneladas de grãos poderiam ser entregues em breve.
"Eles querem dominar o Mar Negro. Eles querem ter o monopólio dos grãos. Eles querem eliminar a Ucrânia como um país capaz de alimentar o mundo", argumentou Gumenyuk.
Com informações da AFP.
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