Publicado 04/08/2023 08:26 | Atualizado 04/08/2023 08:27
A Rússia afirmou nesta sexta-feira, 4, que impediu ataques ucranianos com drones contra uma base naval no Mar Negro e contra a península anexada da Crimeia, em um momento de intensificação das operações da Ucrânia em território russo.
"Durante a noite, as Forças Armadas ucranianas, com a ajuda de dois barcos sem tripulação, tentaram atacar a base naval de Novorossiysk", sul da Rússia, anunciou o Ministério da Defesa no Telegram.
"Os botes sem tripulação foram detectados visualmente e destruídos por disparos dos navios russos que protegiam a base", acrescenta a nota.
Novorossiysk também é um importante porto de petróleo que abriga o terminal de um oleoduto de mais de 1.500 km de extensão, que começa no oeste do Cazaquistão e passa pelas regiões russas ao norte do Mar Cáspio. A maior parte do petróleo cazaque destinado à exportação transita por este oleoduto.
O Consórcio do Oleoduto do Cáspio, que administra a infraestrutura, afirmou que o local não sofreu danos e que o petróleo continua sendo transportado para os navios atracados no porto.
Drones contra a Crimeia
"Durante a noite, as Forças Armadas ucranianas, com a ajuda de dois barcos sem tripulação, tentaram atacar a base naval de Novorossiysk", sul da Rússia, anunciou o Ministério da Defesa no Telegram.
"Os botes sem tripulação foram detectados visualmente e destruídos por disparos dos navios russos que protegiam a base", acrescenta a nota.
Novorossiysk também é um importante porto de petróleo que abriga o terminal de um oleoduto de mais de 1.500 km de extensão, que começa no oeste do Cazaquistão e passa pelas regiões russas ao norte do Mar Cáspio. A maior parte do petróleo cazaque destinado à exportação transita por este oleoduto.
O Consórcio do Oleoduto do Cáspio, que administra a infraestrutura, afirmou que o local não sofreu danos e que o petróleo continua sendo transportado para os navios atracados no porto.
Drones contra a Crimeia
A frota russa no Mar Negro foi atacada em várias ocasiões desde o início da operação militar na Ucrânia, em fevereiro de 2022, em particular nas últimas semanas.
A Rússia afirmou na terça-feira, 1º, que impediu um ataque com drones ucranianos contra barcos de patrulha no Mar Negro, 340 km ao sudoeste de Sebastopol, a base da frota russa na Crimeia. Uma semana antes, o Kremlin anunciou que impediu uma ação similar.
As tropas russas derrubaram 13 drones que atacaram a península da Crimeia na madrugada de sexta-feira, de acordo com o Ministério da Defesa, que não relatou vítimas ou danos.
A Ucrânia, que iniciou uma contraofensiva em junho para tentar retomar territórios ocupados pela Rússia, com progressos modestos até o momento, afirma que tem a intenção de recuperar a Crimeia.
Esta península anexada em 2014 é um alvo de Kiev desde o início da ofensiva de Moscou, mas os ataques se tornaram mais intensos nas últimas semanas.
Em julho, drones lançados pela Ucrânia provocaram uma explosão em um depósito de munições e danificaram uma ponte estratégica que liga a Rússia com esta península.
As autoridades designadas por Moscou para a região anunciaram no domingo que 25 drones ucranianos haviam sido destruídos na Crimeia.
Ao mesmo tempo, a Rússia ataca a região de Odessa, às margens do Mar Negro, desde que Moscou abandonou no mês passado o acordo que permitia a exportação de grãos ucranianos.
Ministro na frente de batalha
A Rússia afirmou na terça-feira, 1º, que impediu um ataque com drones ucranianos contra barcos de patrulha no Mar Negro, 340 km ao sudoeste de Sebastopol, a base da frota russa na Crimeia. Uma semana antes, o Kremlin anunciou que impediu uma ação similar.
As tropas russas derrubaram 13 drones que atacaram a península da Crimeia na madrugada de sexta-feira, de acordo com o Ministério da Defesa, que não relatou vítimas ou danos.
A Ucrânia, que iniciou uma contraofensiva em junho para tentar retomar territórios ocupados pela Rússia, com progressos modestos até o momento, afirma que tem a intenção de recuperar a Crimeia.
Esta península anexada em 2014 é um alvo de Kiev desde o início da ofensiva de Moscou, mas os ataques se tornaram mais intensos nas últimas semanas.
Em julho, drones lançados pela Ucrânia provocaram uma explosão em um depósito de munições e danificaram uma ponte estratégica que liga a Rússia com esta península.
As autoridades designadas por Moscou para a região anunciaram no domingo que 25 drones ucranianos haviam sido destruídos na Crimeia.
Ao mesmo tempo, a Rússia ataca a região de Odessa, às margens do Mar Negro, desde que Moscou abandonou no mês passado o acordo que permitia a exportação de grãos ucranianos.
Ministro na frente de batalha
O ministro da Defesa da Rússia, Serguei Shoigu, viajou à zona de operação na Ucrânia para inspecionar um posto de comando e ter reuniões com alguns comandantes militares, anunciou o Exército.
Shoigu recebeu um relatório sobre a atual situação na frente de batalha e "elogiou os comandantes e militares pelas ações ofensivas" na área Lyman, leste da Ucrânia, informou o Exército russo em um comunicado, que não revela a data da visita.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, admitiu na quinta-feira, 3, que a contraofensiva enfrenta uma grande resistência e que foram registrados combates "muito violentos" em áreas cruciais de Lyman, Bakhmut e Avdiivka, no leste, assim como no sul do país.
"Os ocupantes tentam frear os meninos com todas as suas forças. Os combates são muito violentos, mas "pouco importa o que o inimigo faça, o Exército ucraniano está se impondo", declarou.
Em 2022, a Ucrânia recuperou partes do território ao redor de Kherson e de Kharkiv em contraofensivas rápidas.
Nos últimos meses, no entanto, as forças ucranianas enfrentaram posições de defesa russas entrincheiradas de modo mais efetivo.
A Ucrânia advertiu que a contraofensiva poderia ser longa e difícil. O país pede aos aliados que enviem mais armas.
Shoigu recebeu um relatório sobre a atual situação na frente de batalha e "elogiou os comandantes e militares pelas ações ofensivas" na área Lyman, leste da Ucrânia, informou o Exército russo em um comunicado, que não revela a data da visita.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, admitiu na quinta-feira, 3, que a contraofensiva enfrenta uma grande resistência e que foram registrados combates "muito violentos" em áreas cruciais de Lyman, Bakhmut e Avdiivka, no leste, assim como no sul do país.
"Os ocupantes tentam frear os meninos com todas as suas forças. Os combates são muito violentos, mas "pouco importa o que o inimigo faça, o Exército ucraniano está se impondo", declarou.
Em 2022, a Ucrânia recuperou partes do território ao redor de Kherson e de Kharkiv em contraofensivas rápidas.
Nos últimos meses, no entanto, as forças ucranianas enfrentaram posições de defesa russas entrincheiradas de modo mais efetivo.
A Ucrânia advertiu que a contraofensiva poderia ser longa e difícil. O país pede aos aliados que enviem mais armas.
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