À esquerda, Mark Zuckerberg, dono da Meta; à direita, Elon Musk, dono do Twitter, que agora se chama XReprodução
Publicado 07/08/2023 07:47
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A eventual luta de artes marciais mistas (MMA) entre Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, e Elon Musk, dono do X, como agora se chama o Twitter, será transmitida no X e poderá acontecer em 26 de agosto, anunciaram os bilionários neste domingo (6), cada um em sua rede social.

"A luta Zuck x Musk será transmitida ao vivo no X", anunciou Musk em sua conta na plataforma, e acrescentou que "todos os lucros serão destinados a instituições de caridade para veteranos" de guerra.

Zuckerberg respondeu em sua própria plataforma, Threads by Meta, que agora compete com a X, afirmando que estava "pronto a partir de hoje". "Propus fazer em 26 de agosto quando ele me desafiou, mas ele não respondeu", disse.

O presidente da Meta sugeriu que a transmissão ocorresse em "uma plataforma mais confiável que realmente possa arrecadar fundos" para organizações de caridade.
Rivalidade

Em concorrência direta desde o lançamento em julho do Threads by Meta, que oferece as mesmas funções que X e conta com 120 milhões de usuários segundo a Quiver Quantitative, Zuckerberg e Musk multiplicaram as trocas de farpas.

No final de junho, Musk publicou em sua página estar "pronto para uma luta na gaiola", referindo-se à gaiola na qual as lutas de MMA são realizadas.

Zuckerberg, um adepto das artes marciais que compete no jiu-jitsu e publica vídeos de lutas, respondeu no Instagram com uma captura de tela da mensagem de Elon Musk, seguido das palavras "Envie-me o local".

A troca de mensagens provocou uma onda de reações nas redes sociais, assim como de apostas sobre o possível vencedor, com Zuckerberg emergindo como o franco favorito.

Os dois grandes empresários do setor tecnológico defendem pontos de vista opostos sobre o mundo, desde a política até a inteligência artificial. Mas a animosidade entre eles se intensificou ainda mais com a chegada de um possível concorrente direto do Twitter.

Após comprar o Twitter por 44 bilhões de dólares (227 bilhões de reais na cotação da época), Musk realizou demissões na empresa e reabriu a plataforma para contas de teorias da conspiração, o que se traduziu em uma perda de receitas publicitárias.
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