Publicado 21/08/2023 09:33
Um tribunal britânico condenou nesta segunda-feira (21) à prisão perpétua, sem possibilidade de libertação, a enfermeira considerada culpada pelos assassinatos de sete recém-nascidos e outras tentativas de homicídio, um caso que provocou grande comoção no Reino Unido.
Lucy Letby, 33 anos, que se negou a comparecer à audiência em um tribunal de Manchester (norte da Inglaterra), recebeu uma pena incomum na legislação inglesa.
Lucy Letby, 33 anos, que se negou a comparecer à audiência em um tribunal de Manchester (norte da Inglaterra), recebeu uma pena incomum na legislação inglesa.
Na sexta-feira (18), o tribunal de Manchester a declarou culpada pelos assassinatos de sete recém-nascidos prematuros e de seis tentativas de homicídio no hospital em que trabalhava.
A mulher, descrita pela acusação como "fria, calculista, cruel e tenaz", alegou inocência durante o longo julgamento, iniciado em outubro de 2022.
Letby trabalhava na Unidade de Terapia Intensiva do hospital Countess of Chester, noroeste da Inglaterra, onde aconteceram os assassinatos, entre junho de 2015 e junho de 2016.
A enfermeira foi acusada de injetar ar nos bebês por via intravenosa e com sondas nasogástricas, além de administrar doses excessivas de leite à vítimas.
Durante o processo, uma mãe explicou que, ao comparecer à UTI para levar leite para um de seus gêmeos prematuros em agosto de 2015, o ouviu gritar e percebeu que o bebê tinha sangue ao redor da boca. Letby a tranquilizou e recomendou que retornasse para o quarto.
De acordo com a acusação, a enfermeira acabara de introduzir um utensílio médico até o fundo da garganta do bebê. Também havia injetado ar. A criança morreu poucas horas depois.
Letby atacava bebês depois que os pais saíam, quando a enfermeira responsável estava ausente ou durante a noite, quando ela ficava sozinha.
Em algumas ocasiões, ela participava nos esforços coletivos para salvar os recém-nascidos e, inclusive, apoiava os pais desesperados. Também escrevia cartas aos pais em luto.
A mulher, descrita pela acusação como "fria, calculista, cruel e tenaz", alegou inocência durante o longo julgamento, iniciado em outubro de 2022.
Letby trabalhava na Unidade de Terapia Intensiva do hospital Countess of Chester, noroeste da Inglaterra, onde aconteceram os assassinatos, entre junho de 2015 e junho de 2016.
A enfermeira foi acusada de injetar ar nos bebês por via intravenosa e com sondas nasogástricas, além de administrar doses excessivas de leite à vítimas.
Durante o processo, uma mãe explicou que, ao comparecer à UTI para levar leite para um de seus gêmeos prematuros em agosto de 2015, o ouviu gritar e percebeu que o bebê tinha sangue ao redor da boca. Letby a tranquilizou e recomendou que retornasse para o quarto.
De acordo com a acusação, a enfermeira acabara de introduzir um utensílio médico até o fundo da garganta do bebê. Também havia injetado ar. A criança morreu poucas horas depois.
Letby atacava bebês depois que os pais saíam, quando a enfermeira responsável estava ausente ou durante a noite, quando ela ficava sozinha.
Em algumas ocasiões, ela participava nos esforços coletivos para salvar os recém-nascidos e, inclusive, apoiava os pais desesperados. Também escrevia cartas aos pais em luto.
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