Primeiro-ministro indiano, Narendra ModiSAJJAD HUSSAIN / AFP
Publicado 27/08/2023 11:46
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O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, apelou neste domingo, 27, à inclusão da União Africana no G20, apresentando o seu país como uma solução para os problemas da cadeia de abastecimento global.
No próximo mês, Nova Délhi receberá uma cúpula do G20, que reunirá as 20 maiores economias do mundo, incluindo 19 países e a União Europeia (UE).
O grupo cobre 85% do PIB mundial e dois terços da população do planeta, embora a África do Sul seja o único membro do continente africano.
O presidente dos EUA, Joe Biden, já disse em dezembro que queria que a União Africana (UA) aderisse “como membro permanente do G20”.
Modi, anfitrião desta cúpula, fez um apelo neste domingo à inclusão do bloco pan-africano, que coletivamente somou um PIB de 3 bilhões de dólares no ano passado.
“Convidamos a União Africana com a ideia de lhe conceder uma participação permanente”, disse Modi no B20, um fórum empresarial antes da reunião do G20, de 9 a 10 de setembro.
Com sede em Adis Abeba, capital da Etiópia, a UA tem 55 membros, embora cinco nações governadas por juntas militares estejam atualmente suspensas.
Modi também disse que a Índia é a “solução” para criar uma “cadeia de abastecimento global eficiente e confiável” após as interrupções durante a pandemia de covid-19, com Nova Délhi trabalhando para reforçar a produção para competir com a China.
As relações entre as duas nações mais populosas do mundo se esfriaram em 2020, após um confronto fronteiriço no Himalaia que matou 20 soldados indianos e pelo menos quatro soldados chineses.
Modi e o presidente chinês, Xi Jinping, realizaram uma rara reunião presencial à margem da cúpula do BRICS na quinta-feira.
Pequim chamou a conversa de "franca e perspicaz" e disse que serviu para acalmar as tensões sobre a disputada fronteira.
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