Yevgeny Prigozhin, chefe do grupo WagnerAFP PHOTO / Grupo do Telegram
Publicado 30/08/2023 15:48
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O Kremlin assegurou, nesta quarta-feira, 30, que investigará todas as pistas — inclusive de "crime premeditado" — para explicar o acidente do avião que matou o chefe do grupo paramilitar Wagner.
Uma semana após a morte de Yevgueni Prigozhin e de seus homens de confiança no acidente de seu jato privado entre Moscou e São Petersburgo, os investigadores não deram nenhuma explicação, ou pista, enquanto os ocidentais atribuem a culpa da catástrofe aérea ao Kremlin.
Ao ser questionado a esse respeito, o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov, garantiu nesta quarta-feira que o Comitê de Investigação da Rússia considera todas as possibilidades.
"Como não há conclusões, não posso formular as coisas com precisão, mas é evidente que existem diferentes versões, entre as quais (...), digamos assim, a de um crime premeditado", afirmou por telefone durante sua coletiva de imprensa diária. "Portanto, vamos aguardar os resultados da nossa investigação russa", acrescentou.
No fim de semana passado, Peskov descreveu as insinuações como "mentira absoluta" e "especulação" — especialmente as ocidentais, que indicam que o Kremlin ordenou a eliminação de Prigozhin.
O chefe do grupo paramilitar foi enterrado na terça-feira, 29, em sua cidade natal, São Petersburgo, em uma cerimônia privada.
Na quarta-feira, seus apoiadores — alguns vestidos com os emblemas da organização armada — prestaram-lhe uma homenagem em seu túmulo, coroado com uma cruz de madeira e rodeado de flores.
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