Publicado 02/09/2023 12:50 | Atualizado 02/09/2023 13:01
A polícia de Ohio, nos Estados Unidos, revelou as imagens da ação que terminou com a morte de Ta’Kiya Young, de 21 anos, uma jovem negra que estava grávida. A divulgação dos vídeos capturados pelas câmeras dos uniformes cerca de uma semana depois de ela ter sido baleada revoltou familiares e amigos, que pedem a prisão dos policiais.
Young estava dentro do próprio carro no estacionamento de um supermercado quando foi abordada e acusada de furto. A jovem então protestou. Um dos agentes, que estava ao lado da janela do motorista, começou a gritar e a bater no vidro. Nesse momento dá para ouvi-la questionar: "Vocês vão atirar em mim?" Segundos depois, ela tenta sair com o carro e o policial, que estava parado na frente do veículo com a arma em punho, dispara.
Para o advogado Sean Walton, que representa a família, o vídeo mostra que a morte foi injustificável. "A família está inconsolável", disse à AFP. "É de partir o coração que a vida dela tenha sido tirada em circunstâncias tão ridículas."
O advogado também negou a acusação de furto de bebidas e afirmou que, segundo uma testemunha, Ta’Kiya Young teria deixado as garrafas no supermercado antes de sair. "Ela não cometeu nenhum furto, então esses policiais não tinham o direito sequer de prendê-la e muito menos de tirar sua vida", enfatizou. Revoltada, a família cobra que os policias sejam punidos.
Em nota, o chefe da polícia diz que o tiro foi uma tragédia. "Os familiares de Young estão compreensivelmente de luto e muito chateados", diz o texto.
O sindicato dos policiais, por sua vez, afirma que é prematuro acusá-los antes que a investigação seja concluída. O agente que atirou na jovem está de licença remunerada enquanto o caso é apurado, e o segundo policial que aparece nas imagens segue trabalhando normalmente.
O caso segue uma série de mortes de jovens negros nos EUA que tem aumentado o escrutínio sobre as práticas da polícia americana nos últimos anos. E este é mais um que levanta o tema Black Lives Matter (Vidas Negras Importam).
Young estava dentro do próprio carro no estacionamento de um supermercado quando foi abordada e acusada de furto. A jovem então protestou. Um dos agentes, que estava ao lado da janela do motorista, começou a gritar e a bater no vidro. Nesse momento dá para ouvi-la questionar: "Vocês vão atirar em mim?" Segundos depois, ela tenta sair com o carro e o policial, que estava parado na frente do veículo com a arma em punho, dispara.
Para o advogado Sean Walton, que representa a família, o vídeo mostra que a morte foi injustificável. "A família está inconsolável", disse à AFP. "É de partir o coração que a vida dela tenha sido tirada em circunstâncias tão ridículas."
O advogado também negou a acusação de furto de bebidas e afirmou que, segundo uma testemunha, Ta’Kiya Young teria deixado as garrafas no supermercado antes de sair. "Ela não cometeu nenhum furto, então esses policiais não tinham o direito sequer de prendê-la e muito menos de tirar sua vida", enfatizou. Revoltada, a família cobra que os policias sejam punidos.
Em nota, o chefe da polícia diz que o tiro foi uma tragédia. "Os familiares de Young estão compreensivelmente de luto e muito chateados", diz o texto.
O sindicato dos policiais, por sua vez, afirma que é prematuro acusá-los antes que a investigação seja concluída. O agente que atirou na jovem está de licença remunerada enquanto o caso é apurado, e o segundo policial que aparece nas imagens segue trabalhando normalmente.
O caso segue uma série de mortes de jovens negros nos EUA que tem aumentado o escrutínio sobre as práticas da polícia americana nos últimos anos. E este é mais um que levanta o tema Black Lives Matter (Vidas Negras Importam).
Em Ohio, Donovan Lewis estava deitado em sua cama quando foi baleado por um oficial que cumpria um mandado, em agosto do ano passado. Casey Goodson Jr. foi baleado cinco vezes nas costas por um vice-xerife em 2020.
Naquele mesmo ano, em Minneapolis, George Floyd morreu depois que o policial Derek Chauvin pressionou o joelho em seu pescoço por mais de nove minutos. Os vídeos em que ele implora pela vida e diz que não consegue respirar enquanto é sufocado desencadeou uma onda global de protestos em 2020.
Naquele mesmo ano, em Minneapolis, George Floyd morreu depois que o policial Derek Chauvin pressionou o joelho em seu pescoço por mais de nove minutos. Os vídeos em que ele implora pela vida e diz que não consegue respirar enquanto é sufocado desencadeou uma onda global de protestos em 2020.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.