Publicado 06/09/2023 14:57
O cometa Nishimura, descoberto há apenas um mês, está atualmente se dirigindo em direção ao Sol e brilhará ao máximo durante o final de semana, oferecendo um espetáculo visível com binóculos ou até mesmo a olho nu.
Esse pequeno corpo rochoso e gelado, cujo tamanho exato ainda não é conhecido, recebeu o nome de um astrônomo amador japonês, Hideo Nishimura, que o avistou pela primeira vez em 11 de agosto.
"C/2023 P1", seu nome científico, possui uma órbita de longo período, com sua última passagem próxima ao Sol datando de 437 anos atrás, como explicou o pesquisador Nicolas Biver, do Centro Nacional de Pesquisa Científica no Observatório de Paris-PSL, à AFP. Não foram encontrados registros de sua última visita nos arquivos astronômicos, informou o astrofísico.
Quando os cometas (corpos celestes das regiões frias do sistema solar) se aproximam da Terra, o gelo em seu núcleo sublima e libera uma longa trilha de poeira que reflete a luz do Sol. É essa cauda brilhante que pode ser observada.
O cometa Nishimura passará o mais próximo possível do Sol em 17 de setembro. Nesse momento, estará a 33 milhões de quilômetros da estrela, ou seja, "menos de um quarto da distância entre a Terra e o Sol", e a 125 milhões de quilômetros da Terra, de acordo com Biver. A cauda do cometa Nishimura é de cor verde, pois contém "mais gás do que poeira".
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