Presidente da Rússia, Vladimir PutinGAVRIIL GRIGOROV / SPUTNIK / AFP
Publicado 27/09/2023 07:20 | Atualizado 27/09/2023 07:25
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O bombardeio ucraniano de sexta-feira, 22, contra o quartel-general da frota russa no Mar Negro, na Crimeia, foi executado "a pedido dos serviços de inteligência americano e britânico" e coordenado com eles, acusou a diplomacia de Moscou nesta quara-feira, 27.
"Não há a menor dúvida de que o ataque foi planejado com antecedência, utilizando recursos de inteligência ocidentais, equipamentos de satélites da Otan, aviões de reconhecimento. O ataque aconteceu a pedido dos serviços de inteligência americano e britânico, e em estreita coordenação com eles", afirmou a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova.
A Crimeia, uma península ucraniana anexada por Moscou em 2014, é um elemento fundamental do dispositivo militar russo mobilizado na ofensiva contra a Ucrânia, tanto para enviar suprimentos às tropas que ocupam o sul do país como para executar ataques.
Em sua contraofensiva, iniciada em junho, Kiev atua para levar os combates a esta península, onde intensificou os ataques com mísseis e drones nas últimas semanas.
Até o momento, Londres e Washington não responderam às acusações de Moscou. A Ucrânia afirmou que matou mais de 30 militares russos no ataque de sexta, incluindo o comandante da frota russa no Mar Negro, o almirante Viktor Sokolov.
Porém, o Ministério russo da Defesa divulgou um vídeo na terça-feira, 26, que mostra o almirante em uma videoconferência e afirmou que a reunião aconteceu no mesmo dia.
Algumas horas depois, a unidade ucraniana de operações especiais afirmou que estava "apurando" suas informações e alegou que é difícil identificar as vítimas.
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