Yoav Gallant, ministro da Defesa de IsraelReprodução
Publicado 09/10/2023 07:33
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O ministro israelense da Defesa, Yoav Gallant, ordenou nesta segunda-feira (9) um "cerco total" à Faixa de Gaza, no terceiro dia de combates após o lançamento de uma ofensiva militar do grupo palestino Hamas, a partir do enclave. Cerca de 1.100 pessoas já morreram no conflito israelense-palestino.

"Estamos impondo um cerco total à Gaza (...) nem eletricidade, nem comida, nem água, nem gás, tudo bloqueado", disse Gallant em um vídeo, referindo-se à população desse território palestino, habitado por 2,3 milhões de pessoas.
Corpos nas ruas
Os criminosos do grupos Hamas chegaram a áreas urbanas como Ashkelon, Sderot e Ofakim, a 22 quilômetros de Gaza, e atacaram posições militares e civis no meio da rua.
"Vi muitos corpos", disse Shlomi, um israelense, à AFP em uma estrada perto do kibutz Gevim, no sul de Israel. Os agressores atacaram uma festa 'rave' com a presença de centenas de jovens israelenses perto do kibutz de Reim, não muito longe de Gaza, onde um número desconhecido de pessoas morreu, segundo a imprensa local.
Jornalistas da AFP viram corpos de civis baleados nas ruas de pelo menos três localidades israelenses: Sderot, o kibutz Gevim e a praia de Zikim, ao norte de Gaza. As forças israelenses responderam bombardeando vários alvos em Gaza, incluindo vários edifícios apresentados como "centros de comando" do Hamas.
O Exército disse ter atingido 426 alvos do Hamas, incluindo túneis usados para contrabandear materiais para Gaza, edifícios e outras infraestruturas. Entrevistas com cidadãos em busca de familiares desaparecidos decorreram neste domingo na rádio e na televisão israelenses.
Alguns disseram tê-los visto em vídeos que circulavam nas redes sociais, mostrando pessoas sequestradas pelo Hamas em Gaza.
O que aconteceu não tem precedentes em Israel", reconheceu Netanyahu, no que é o maior ataque em décadas, 50 anos após a guerra do Yom Kippur, em 1973. No norte, a partir do Líbano, o movimento xiita pró-Irã Hezbollah atacou com projéteis três posições israelenses em uma zona fronteiriça disputada, em "solidariedade" com a ofensiva do Hamas.
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