Publicado 12/10/2023 17:00 | Atualizado 12/10/2023 19:38
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, mostrou, nesta quinta-feira (12), ao secretário de Estado americano, Antony Blinken, "fotos abomináveis de bebês assassinados e queimados pelos monstros do Hamas" no sábado, informou o gabinete do chefe de governo.
Em uma das fotos, publicada pelo governo na rede social X (antigo Twitter), vê-se o corpo de um menino ensanguentado em uma bolsa mortuária. Outras imagens mostram os restos mortais carbonizados de outro bebê.
Estas imagens "superam praticamente tudo o que um ser humano pode entender e assimilar", disse o secretário de Estado americano, responsável pela diplomacia do país.
"O mundo está vendo novas provas da perversidade e da desumanidade do Hamas [...], direcionadas a bebês, crianças, jovens adultos, idosos, pessoas com deficiência", acrescentou.
Nos últimos dias, uma polêmica sacudiu Israel sobre a existência de provas das atrocidades cometidas pelos milicianos do movimento islamita Hamas em um kibutz (fazenda coletiva), depois que uma emissora de televisão reportou, citando uma fonte militar, a descoberta de "bebês decapitados".
No sábado, o Hamas lançou uma ofensiva ampla contra Israel, que respondeu bombardeando Gaza.
Segundo balanços dos dois lados, a guerra matou ao menos 1.354 palestinos em Gaza e mais de 1.200 pessoas foram mortas pelos milicianos do Hamas em território israelense.
O Exército informou, ainda, ter encontrado cerca de 1.500 corpos de combatentes do Hamas que haviam se infiltrado no país.
'Necessidades humanitárias'
Em uma das fotos, publicada pelo governo na rede social X (antigo Twitter), vê-se o corpo de um menino ensanguentado em uma bolsa mortuária. Outras imagens mostram os restos mortais carbonizados de outro bebê.
Estas imagens "superam praticamente tudo o que um ser humano pode entender e assimilar", disse o secretário de Estado americano, responsável pela diplomacia do país.
"O mundo está vendo novas provas da perversidade e da desumanidade do Hamas [...], direcionadas a bebês, crianças, jovens adultos, idosos, pessoas com deficiência", acrescentou.
Nos últimos dias, uma polêmica sacudiu Israel sobre a existência de provas das atrocidades cometidas pelos milicianos do movimento islamita Hamas em um kibutz (fazenda coletiva), depois que uma emissora de televisão reportou, citando uma fonte militar, a descoberta de "bebês decapitados".
No sábado, o Hamas lançou uma ofensiva ampla contra Israel, que respondeu bombardeando Gaza.
Segundo balanços dos dois lados, a guerra matou ao menos 1.354 palestinos em Gaza e mais de 1.200 pessoas foram mortas pelos milicianos do Hamas em território israelense.
O Exército informou, ainda, ter encontrado cerca de 1.500 corpos de combatentes do Hamas que haviam se infiltrado no país.
'Necessidades humanitárias'
Na reunião com Netanyahu e outros altos funcionários do governo israelense em Tel Aviv, Blinken falou sobre as "necessidades humanitárias" da Faixa de Gaza e defendeu o direito de Israel de se defender da ofensiva do Hamas.
"Falamos sobre a forma de atender às necessidades humanitárias da população de Gaza para protegê-la de qualquer dano, enquanto Israel realiza suas operações legítimas de segurança para se defender do terrorismo e tentar garantir que isto não volte a acontecer", disse o chefe da diplomacia americana após o encontro.
"Também mencionamos as possibilidades de uma passagem segura para os civis [da Faixa de Gaza], que queiram abandonar a região ou buscar refúgio", acrescentou Blinken.
Funcionários americanos anunciaram diálogos sobre estas passagens com Israel e com o Egito, que também faz fronteira com a Faixa de Gaza, antes de uma possível operação terrestre israelense.
O presidente do Egito, Abdel Fattah al Sissi, porém, disse, nesta quinta-feira, que os moradores da Faixa de Gaza "devem se manter firmes e permanecer em sua terra", ignorando a pressão para autorizar a saída de civis do território.
Blinken também culpou o Hamas pelo tratamento dos civis palestinos.
"O Hamas continua usando os civis como escudos humanos", afirmou o secretário de Estado, acusando o movimento de "pôr civis em perigo, intencionalmente, para se proteger a si próprio, sua infraestrutura e suas armas".
Gaza sofre um bloqueio israelense desde que o Hamas chegou ao poder no enclave, em 2007.
"Falamos sobre a forma de atender às necessidades humanitárias da população de Gaza para protegê-la de qualquer dano, enquanto Israel realiza suas operações legítimas de segurança para se defender do terrorismo e tentar garantir que isto não volte a acontecer", disse o chefe da diplomacia americana após o encontro.
"Também mencionamos as possibilidades de uma passagem segura para os civis [da Faixa de Gaza], que queiram abandonar a região ou buscar refúgio", acrescentou Blinken.
Funcionários americanos anunciaram diálogos sobre estas passagens com Israel e com o Egito, que também faz fronteira com a Faixa de Gaza, antes de uma possível operação terrestre israelense.
O presidente do Egito, Abdel Fattah al Sissi, porém, disse, nesta quinta-feira, que os moradores da Faixa de Gaza "devem se manter firmes e permanecer em sua terra", ignorando a pressão para autorizar a saída de civis do território.
Blinken também culpou o Hamas pelo tratamento dos civis palestinos.
"O Hamas continua usando os civis como escudos humanos", afirmou o secretário de Estado, acusando o movimento de "pôr civis em perigo, intencionalmente, para se proteger a si próprio, sua infraestrutura e suas armas".
Gaza sofre um bloqueio israelense desde que o Hamas chegou ao poder no enclave, em 2007.
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