Publicado 21/10/2023 09:31 | Atualizado 21/10/2023 09:34
Brasília - O governo do Egito realiza neste sábado (21) uma reunião com representantes de vários países para debater os desdobramentos do conflito entre Israel e o Hamas, na Faixa de Gaza, e a escalada da violência no Oriente Médio.
O Brasil será representado pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. O principal tema do encontro é a crise humanitária na Faixa de Gaza. Também participam do encontro Jordânia, Catar e Turquia.
Na quarta-feira (18), o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) rejeitou a proposta apresentada pelo governo brasileiro sobre o conflito. O texto pedia pausas humanitárias aos ataques entre Israel e o Hamas para permitir o acesso de ajuda à Faixa de Gaza.
O Brasil será representado pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. O principal tema do encontro é a crise humanitária na Faixa de Gaza. Também participam do encontro Jordânia, Catar e Turquia.
Na quarta-feira (18), o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) rejeitou a proposta apresentada pelo governo brasileiro sobre o conflito. O texto pedia pausas humanitárias aos ataques entre Israel e o Hamas para permitir o acesso de ajuda à Faixa de Gaza.
O ministro das Relações Exteriores (MRE), Mauro Vieira, disse no Cairo, que a expectativa do Brasil sobre o encontro convocado pelo Egito para discutir a crise humanitária provocada pela guerra entre Israel e o Hamas, na Faixa de Gaza, é grande.
"A expectativa é que se crie uma consciência de que é chegado o momento de pôr um ponto final a este derramamento de sangue e a essa guerra que, no fundo, afeta todo o mundo", disse o chanceler brasileiro, ante do início do encontro.
O ministro representa o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na cúpula egípcia. Também participam do encontro membros permanentes no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), países do mundo árabe e outros atores na região do conflito. Durante o mês de outubro, o Brasil está na presidência rotativa do Conselho de Segurança da ONU.
O chanceler brasileiro adiantou que foi ao Cairo levar a mesma mensagem apresentada por ele em Nova York (EUA) durante a reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas, na última quinta-feira, a de que é chegado o momento de se tomar medidas de ajuda humanitária para aliviar o sofrimento do povo de Gaza.
"Não é possível mais que continuem com uma carência absoluta de todos os víveres, de todas as necessidades, de água. Precisamos discutir essa questão antes que a situação se transforme num problema humanitário de maior volume ainda."
Mauro Vieira disse, ainda, que serão discutidas as questões relativas ao conflito, tanto sobre os atos do Hamas contra Israel, como também a reação do Estado de Israel a esses atos de violência, que já vitimaram, aproximadamente, 4,4 mil pessoas, do lado palestino, e cerca de 1,4 mil, do lado de Israel. Estima-se que 201 pessoas foram feitas reféns pelo Hamas e levadas para a Faixa de Gaza, em 9 de outubro. Duas norte-americanas foram as primeiras reféns libertadas nesta sexta-feira.
"A expectativa é que se crie uma consciência de que é chegado o momento de pôr um ponto final a este derramamento de sangue e a essa guerra que, no fundo, afeta todo o mundo", disse o chanceler brasileiro, ante do início do encontro.
O ministro representa o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na cúpula egípcia. Também participam do encontro membros permanentes no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), países do mundo árabe e outros atores na região do conflito. Durante o mês de outubro, o Brasil está na presidência rotativa do Conselho de Segurança da ONU.
O chanceler brasileiro adiantou que foi ao Cairo levar a mesma mensagem apresentada por ele em Nova York (EUA) durante a reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas, na última quinta-feira, a de que é chegado o momento de se tomar medidas de ajuda humanitária para aliviar o sofrimento do povo de Gaza.
"Não é possível mais que continuem com uma carência absoluta de todos os víveres, de todas as necessidades, de água. Precisamos discutir essa questão antes que a situação se transforme num problema humanitário de maior volume ainda."
Mauro Vieira disse, ainda, que serão discutidas as questões relativas ao conflito, tanto sobre os atos do Hamas contra Israel, como também a reação do Estado de Israel a esses atos de violência, que já vitimaram, aproximadamente, 4,4 mil pessoas, do lado palestino, e cerca de 1,4 mil, do lado de Israel. Estima-se que 201 pessoas foram feitas reféns pelo Hamas e levadas para a Faixa de Gaza, em 9 de outubro. Duas norte-americanas foram as primeiras reféns libertadas nesta sexta-feira.
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