As equipes de resgate procuram vítimas ou sobreviventes sob os escombros de uma casa destruída num ataque israelense a Rafah, no sul da Faixa de GazaAFP
Publicado 22/10/2023 10:24
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Gaza - Ao menos 4.651 pessoas morreram na Faixa de Gaza desde que Israel iniciou os bombardeios contra o enclave palestino após o ataque letal do Hamas em território israelense em 7 de outubro, informou neste domingo (22) o ministério da Saúde do movimento islamista. Entre as vítimas fatais estão 1.873 crianças, segundo o ministério, que também citou 14.245 pessoas feridas.
Dezessete caminhões com ajuda humanitária atravessaram neste domingo (22) a passagem de Rafah, do Egito em direção à Faixa de Gaza, o segundo comboio em dois dias a entrar no território palestino desde o início da guerra entre Israel e Hamas, constatou a AFP.

Mais de 100 caminhões com ajuda humanitária aguardam autorização para entrar na Faixa de Gaza, bombardeada e cercada por Israel. Dezenas de pessoas com passaportes estrangeiros aguardam do lado palestino para entrar no Egito. A ONU considera que a carga não é suficiente para enfrentar o que chama de situação humanitária "catastrófica" dos 2,4 milhões de habitantes de Gaza.
O papa Francisco pediu neste domingo o fim do conflito, expressou o temor de uma escalada da guerra e fez um apelo para a permissão de entrada de mais ajuda humanitária na Faixa de Gaza. "A guerra, qualquer guerra, é sempre uma derrota. A guerra é sempre uma derrota, uma destruição da fraternidade humana. Irmãos, parem! Parem!", afirmou o papa argentino aos fiéis reunidos na Praça de São Pedro para a bênção do Angelus.

O pontífice de 86 anos reiterou o apelo para a permissão de entrada de ajuda humanitária em Gaza e para a libertação dos reféns sequestrados desde 7 de outubro, quando combatentes do grupo islamista palestino Hamas invadiram o território israelense e deixaram mais de 1.400 mortos, a maioria civis.

A Faixa de Gaza está sob cerdo de Israel, sem abastecimento de água, energia elétrica e alimentos. Duas reféns americanas, mãe e filha, foram liberadas na sexta-feira, mas pouco mais de 200 pessoas permanecem sequestradas pelo Hamas.
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