Publicado 23/10/2023 11:58
O governo do Japão retirou a suspensão sobre a importação de carne de frango e ovos de Mato Grosso do Sul, informou o Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca do país (MAF) em comunicado de imprensa na sexta-feira, 20. "O ministério confirmou que o Estado de Mato Grosso do Sul no Brasil está livre da gripe aviária", disse a pasta na nota.
A suspensão temporária estava em vigor desde 19 de setembro, após o registro de um foco de influenza aviária de alta patogenicidade (IAPP, vírus H5N1) em uma galinha de produção de subsistência (fundo de quintal) no município de Bonito (MS).
A retirada do embargo ocorreu após o envio de informações adicionais sobre as medidas de prevenção da doença ao Japão pelo Ministério da Agricultura do Brasil, segundo o governo japonês.
"Confirmamos que as aves do Estado estão livres da doença. Portanto, com base nas condições bilaterais de importação, a suspensão temporária das importações de carne de aves e ovos do Estado foi levantada a partir de hoje", afirmou o ministério japonês na nota.
O Japão manteve, contudo, o embargo sobre a importação de aves vivas e pintinhos de um dia de Mato Grosso do Sul. Segundo o governo, a medida visa "evitar que as aves vivas criadas no Japão sejam infectadas com o vírus e por uma questão de higiene alimentar".
De acordo com dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), mensalmente, Mato Grosso do Sul exporta em torno de 2,5 mil toneladas de carne de frango para o Japão - equivalente a 0,7% das exportações mensais totais do Brasil.
Apesar de a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) prever que as notificações em aves silvestres e/ou de subsistência não comprometem o status do Brasil como país livre de IAAP e não trazem restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros, o Japão possui um entendimento divergente.
O país, segundo maior consumidor dos produtos avícolas do Brasil, aplica embargo comercial já em casos de subsistência, como ocorreu no Espírito Santo, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.
O país concordou em restringir o fluxo comercial ao município, mas ainda falta concretizar a medida.
Até o momento, o Japão aplica uma restrição retroativa de 21 dias aos embarques do Estado com casos de criação doméstica e após 28 dias de embargo avalia o pedido do Brasil de reabertura do mercado.
A suspensão temporária estava em vigor desde 19 de setembro, após o registro de um foco de influenza aviária de alta patogenicidade (IAPP, vírus H5N1) em uma galinha de produção de subsistência (fundo de quintal) no município de Bonito (MS).
A retirada do embargo ocorreu após o envio de informações adicionais sobre as medidas de prevenção da doença ao Japão pelo Ministério da Agricultura do Brasil, segundo o governo japonês.
"Confirmamos que as aves do Estado estão livres da doença. Portanto, com base nas condições bilaterais de importação, a suspensão temporária das importações de carne de aves e ovos do Estado foi levantada a partir de hoje", afirmou o ministério japonês na nota.
O Japão manteve, contudo, o embargo sobre a importação de aves vivas e pintinhos de um dia de Mato Grosso do Sul. Segundo o governo, a medida visa "evitar que as aves vivas criadas no Japão sejam infectadas com o vírus e por uma questão de higiene alimentar".
De acordo com dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), mensalmente, Mato Grosso do Sul exporta em torno de 2,5 mil toneladas de carne de frango para o Japão - equivalente a 0,7% das exportações mensais totais do Brasil.
Apesar de a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) prever que as notificações em aves silvestres e/ou de subsistência não comprometem o status do Brasil como país livre de IAAP e não trazem restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros, o Japão possui um entendimento divergente.
O país, segundo maior consumidor dos produtos avícolas do Brasil, aplica embargo comercial já em casos de subsistência, como ocorreu no Espírito Santo, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.
O país concordou em restringir o fluxo comercial ao município, mas ainda falta concretizar a medida.
Até o momento, o Japão aplica uma restrição retroativa de 21 dias aos embarques do Estado com casos de criação doméstica e após 28 dias de embargo avalia o pedido do Brasil de reabertura do mercado.
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