Presidente eleito da Guatemala, Bernardo ArévaloAFP
Publicado 24/10/2023 18:22
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O chefe da diplomacia dos Estados Unidos para a América Latina, Brian Nichols, manifestou, nesta terça-feira (24), apoio ao presidente eleito da Guatemala, Bernardo Arévalo, que denunciou um plano orquestrado pelo Ministério Público para impedi-lo de assumir o poder em janeiro.
"Compartilhamos com o presidente eleito nosso firme compromisso de apoiar o processo democrático da Guatemala e de promover uma transição pacífica para o seu governo em 14 de janeiro”, publicou Nichols na rede social X, antigo Twitter, após se reunir com Arévalo na capital da Guatemala.
Nichols iniciou nesta segunda-feira (23) uma visita de cinco dias a Guatemala e El Salvador para mostrar "o compromisso firme dos Estados Unidos com a promoção da democracia, prosperidade econômica inclusiva, gestão migratória colaborativa e proteção dos direitos humanos na região", segundo o Departamento de Estado.
A tensão aumentou nas últimas semanas na Guatemala, com protestos e bloqueios de estradas, após uma série de operações no tribunal eleitoral e ações judiciais para suspender o partido opositor Semilla (Semente), de Arévalo.
O presidente eleito, 65 anos, denuncia que as ações da procuradora-geral, Consuelo Porras, do promotor Rafael Curruchiche e do juiz Fredy Orellana fazem parte de "um golpe de Estado em curso” devido ao medo das elites de sua promessa de combater a corrupção.
Brian Nichols encontrou-se nesta segunda com o chanceler da Guatemala, Mario Búcaro, com quem discutiu a transição presidencial. Em El Salvador, ele irá se reunir com o presidente, Nayib Bukele.
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