Publicado 07/11/2023 08:54
Perto da Faixa de Gaza, os soldados israelenses sentem "orgulho" por servir ao país na guerra contra o Hamas, mas não escondem um certo medo de lutar na fronteira. Os soldados entrevistados pela AFP, com idades entre 18 e 21 anos, parecem, em alguns casos, que acabaram de sair da adolescência. Eles estão cumprindo o serviço militar obrigatório, que em Israel dura três anos para os homens e dois anos para as mulheres.
Há alguns dias, eles estavam posicionados na retaguarda dos combates, nos kibutz na fronteira com a Faixa, abandonados por seus habitantes após o ataque violento do Hamas em 7 de outubro.
"Sim, tenho um pouco de medo. Não sabemos se vamos retornar vivos", admite um soldado de 20 anos, que pelo regulamento militar não pode revelar o nome.
Embora tenha iniciado o serviço militar há apenas seis meses, ele imagina uma possível ordem de envio para o território palestino.
"Nós faremos o que tivermos que fazer, mas é um lugar terrível para ir", acrescenta com a arma no ombro. Os companheiros o escutam com atenção e palavras de encorajamento são proferidas.
"Queremos entrar lá com uma energia positiva (...) Estou realmente irritado com o que o Hamas fez", explica o soldado, natural de Gush Etzion, um conjunto de assentamentos Cisjordânia ocupada.
A Faixa de Gaza fica a apenas dois quilômetros de sua posição. O som da guerra é incessante: bombardeios e disparos de artilharia. A defesa aérea intercepta um foguete lançado a partir do território palestino.
A guerra começou depois do ataque terrorista do grupo Hamas, em Israel, no dia 7 de outubro. A ação deixou mais de 1.400 mortos, além de terminar com o sequestro de 240 reféns.
Há alguns dias, eles estavam posicionados na retaguarda dos combates, nos kibutz na fronteira com a Faixa, abandonados por seus habitantes após o ataque violento do Hamas em 7 de outubro.
"Sim, tenho um pouco de medo. Não sabemos se vamos retornar vivos", admite um soldado de 20 anos, que pelo regulamento militar não pode revelar o nome.
Embora tenha iniciado o serviço militar há apenas seis meses, ele imagina uma possível ordem de envio para o território palestino.
"Nós faremos o que tivermos que fazer, mas é um lugar terrível para ir", acrescenta com a arma no ombro. Os companheiros o escutam com atenção e palavras de encorajamento são proferidas.
"Queremos entrar lá com uma energia positiva (...) Estou realmente irritado com o que o Hamas fez", explica o soldado, natural de Gush Etzion, um conjunto de assentamentos Cisjordânia ocupada.
A Faixa de Gaza fica a apenas dois quilômetros de sua posição. O som da guerra é incessante: bombardeios e disparos de artilharia. A defesa aérea intercepta um foguete lançado a partir do território palestino.
A guerra começou depois do ataque terrorista do grupo Hamas, em Israel, no dia 7 de outubro. A ação deixou mais de 1.400 mortos, além de terminar com o sequestro de 240 reféns.
Em respostas, Israel prometeu "aniquilar" o Hamas e, desde então, bombardeia o território controlado pelo movimento palestino. Segundo o Ministério da Saúde do Hamas, mais de 10.000 pessoas morreram em Gaza. Quase dois terços seriam menores de idade e mulheres.
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