Presidente ucraniano, Volodymyr ZelenskyAFP
Publicado 14/11/2023 10:12
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O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, afirmou nesta terça-feira, 14, que o Exército do país enfrenta o "aumento do número de ataques" russos no leste do país, em particular nas proximidades da disputada cidade de Avdiivka. 
As tropas de Moscou tentam, há um mês, cercar a cidade industrial, que virou um dos pontos cruciais do conflito. Mas o front está praticamente congelado há um ano, embora Zelensky e o Kremlin insistam que a guerra não entrou em um beco sem saída.
"O Exército informa um aumento do número de ataques inimigos", destacou o presidente ucraniano no Telegram, ao mencionar as regiões de Avdiivk, Kupiansk e Donetsk, no leste. Zelensky afirma que seus soldados "mantêm as posições" e efetuam "ofensivas".
A Ucrânia admitiu recentemente o fracasso da contraofensiva iniciada em junho, que desde então enfrenta as defesas russas fortalecidas. Para Kiev, que deseja evitar o efeito desgaste entre seus aliados ocidentais a respeito de um conflito que já tem quase dois anos, avançar é essencial.
Segundo blogueiros militares russos e ucranianos e analistas que examinam informações obtidas com fontes abertas, desde o final de outubro o Exército ucraniano conseguiu ancorar forças nas margens ocupadas do rio Dnieper, especialmente em Krinki, na parte sul de Kherson. A informação não foi confirmada por Moscou nem por Kiev.
Zelensky também acusou os russos de "vingança contra a cidade livre de Kherson", que acaba de celebrar o primeiro aniversário do fim de sua ocupação, com bombardeios "sem nenhum motivo militar". Na segunda-feira, os ataques russos deixaram três mortos e 12 feridos, incluindo um bebê de dois meses, segundo as autoridades locais.
 
 
 
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