Publicado 19/11/2023 16:57
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu criticou o Ministério das Relações Exteriores da Palestina e disse que, após a eliminação do Hamas, não permitirá que a administração civil na Faixa de Gaza estabeleça laços com o terrorismo.
Em publicação na rede X (antigo Twitter), o líder de Israel apontou que o Ministério das Relações Exteriores da Palestina negou a responsabilidade do Hamas pelo massacre na festa em Ra'im, onde ocorreu o evento de música eletrônica e que culminou na morte de pelo menos 360 pessoas.
"Não basta que durante 44 dias Abu Mazen se recuse a condenar o terrível massacre, agora o seu povo nega este massacre e atribui a culpa a Israel", afirmou Netanyahu, criticando o presidente da Autoridade Nacional Palestina.
Em seguida, ele acrescentou: "no dia seguinte à eliminação do Hamas, não permitiremos que quem dirige a administração civil em Gaza negue o terrorismo, apoie o terrorismo, pague pelo terrorismo e eduque os seus filhos para o terrorismo e para a destruição do Estado de Israel".
A Autoridade Palestina se baseou em uma reportagem do portal local Haaretz. A matéria aponta, a partir de uma fonte policial de Israel, que uma investigação do incidente teria indicado que o Hamas possivelmente não teve conhecimento prévio sobre o festival e que o ataque na região teria sido realizado de forma espontânea.
O texto da reportagem faz outra acusação de que um helicóptero de combate das forças de Israel foi ao local e disparou contra os integrantes do Hamas, onde no meio do conflito os disparos teriam atingido alguns participantes do festival.
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