Publicado 23/11/2023 07:23
O adiamento de uma trégua na Faixa de Gaza entre as forças israelenses e o Hamas foi motivado por detalhes de "última hora" sobre quais reféns serão libertados e como, afirmou nesta quinta-feira (23) à AFP uma fonte palestina.
A previsão anterior era de que a pausa começasse às 10h desta quinta-feira. A nova previsão, segundo fontes israelenses, é que a trégua possa acontecer a partir de sexta-feira (24).
"O Catar, em coordenação com os egípcios e os americanos, deve anunciar nesta quinta, nas próximas horas, o momento do início da trégua", acrescentou a fonte. Na quarta-feira (22), "já aconteceu uma troca de lista de nomes de prisioneiros dos dois lados pelos mediadores do Catar e do Egito", explicou.
"O Hamas libertará 10 mulheres e crianças reféns - menores de 19 anos - e, ao mesmo tempo, 30 prisioneiros palestinos serão libertados. O acordo continuará assim", em um contexto de paralisação dos combates em toda a Faixa de Gaza e de limitação dos voos da aviação israelense no norte, afirmou o funcionário palestino.
"O adiamento é explicado por detalhes de última hora sobre os nomes dos reféns israelenses e as condições de sua entrega", acrescentou.
Em um primeiro momento foi apresentada a proposta de que "fossem entregues à Cruz Vermelha para seguir até o Egito", na fronteira com a Faixa de Gaza, antes da entrega "à parte israelense", segundo a fonte, que acompanha as negociações.
"Depois foi apresentada a proposta de que funcionários da Cruz Vermelha fizessem antes uma visita médica para verificar o estado de saúde dos reféns" e que os mesmos funcionários visitassem outros reféns "para verificar o estado de saúde", acrescentou a fonte.
"Os mediadores do Catar, Egito e Estados Unidos supervisionarão a aplicação do acordo e tomarão nota de qualquer violação. Eles são os garantes da aplicação do acordo de trégua e das conversações para alcançá-lo", disse o funcionário palestino.
O Catar afirmou nesta quinta-feira que as negociações prosseguem "de forma positiva" e que o acordo será "aplicado nas próximas horas".
"O Catar, em coordenação com os egípcios e os americanos, deve anunciar nesta quinta, nas próximas horas, o momento do início da trégua", acrescentou a fonte. Na quarta-feira (22), "já aconteceu uma troca de lista de nomes de prisioneiros dos dois lados pelos mediadores do Catar e do Egito", explicou.
"O Hamas libertará 10 mulheres e crianças reféns - menores de 19 anos - e, ao mesmo tempo, 30 prisioneiros palestinos serão libertados. O acordo continuará assim", em um contexto de paralisação dos combates em toda a Faixa de Gaza e de limitação dos voos da aviação israelense no norte, afirmou o funcionário palestino.
"O adiamento é explicado por detalhes de última hora sobre os nomes dos reféns israelenses e as condições de sua entrega", acrescentou.
Em um primeiro momento foi apresentada a proposta de que "fossem entregues à Cruz Vermelha para seguir até o Egito", na fronteira com a Faixa de Gaza, antes da entrega "à parte israelense", segundo a fonte, que acompanha as negociações.
"Depois foi apresentada a proposta de que funcionários da Cruz Vermelha fizessem antes uma visita médica para verificar o estado de saúde dos reféns" e que os mesmos funcionários visitassem outros reféns "para verificar o estado de saúde", acrescentou a fonte.
"Os mediadores do Catar, Egito e Estados Unidos supervisionarão a aplicação do acordo e tomarão nota de qualquer violação. Eles são os garantes da aplicação do acordo de trégua e das conversações para alcançá-lo", disse o funcionário palestino.
O Catar afirmou nesta quinta-feira que as negociações prosseguem "de forma positiva" e que o acordo será "aplicado nas próximas horas".
A guerra
O conflito entre Israel e Hamas teve início em 7 de outubro, após o ataque sem precedentes do movimento palestino em território israelense a partir de Gaza.
Segundo as autoridades israelenses, ao menos 1.200 pessoas morreram, a maioria civis, e cerca de 240 foram sequestradas e levadas como reféns a Gaza. Em resposta, Israel prometeu que vai "aniquilar" o Hamas e iniciou um bombardeio incessante contra a Faixa de Gaza. O Exército israelense também realiza desde o fim de outubro uma ofensiva terrestre neste território.
Segundo o governo do Hamas, mais de 14.000 pessoas morreram nos bombardeios israelenses contra Gaza desde o início da guerra, entre eles mais de 5.800 menores.
Segundo as autoridades israelenses, ao menos 1.200 pessoas morreram, a maioria civis, e cerca de 240 foram sequestradas e levadas como reféns a Gaza. Em resposta, Israel prometeu que vai "aniquilar" o Hamas e iniciou um bombardeio incessante contra a Faixa de Gaza. O Exército israelense também realiza desde o fim de outubro uma ofensiva terrestre neste território.
Segundo o governo do Hamas, mais de 14.000 pessoas morreram nos bombardeios israelenses contra Gaza desde o início da guerra, entre eles mais de 5.800 menores.
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