Publicado 28/11/2023 10:50
O presidente da TV Cultura, José Roberto Maluf, abriu na manhã desta terça-feira, 27, o Sétimo Seminário de Líderes, evento que marca o Ano do Bicentenário das Relações Bilaterais entre Brasil e Argentina, destacando o convite feito recentemente pelo presidente eleito da Argentina, Javier Milei, ao mandatário brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, para a sua cerimônia de posse no próximo dia 10 de dezembro.
Para Maluf, o fato de Milei não ter convidado até agora o presidente Lula para sua posse gerava um mal-estar pelo fato de os dois países terem uma relação bilateral de 200 anos. Mas de acordo com ele, a decisão de Milei teve muito do esforço do Grupo Macri, do ex-presidente Mauricio Macri, que convenceu o recém-eleito da importância do convite ao presidente brasileiro.
Para Maluf, o fato de Milei não ter convidado até agora o presidente Lula para sua posse gerava um mal-estar pelo fato de os dois países terem uma relação bilateral de 200 anos. Mas de acordo com ele, a decisão de Milei teve muito do esforço do Grupo Macri, do ex-presidente Mauricio Macri, que convenceu o recém-eleito da importância do convite ao presidente brasileiro.
Milei mais pragmático
A visita da futura ministra das Relações Exteriores, Diana Mondino ao Brasil, no fim de semana, não foi o único sinal de mudança de curso. Ela já havia se reunido com o embaixador da China em Buenos Aires e, assim como fez ao presidente Lula, convidou o líder chinês, Xi Jinping, para a posse, no dia 10. Tanto Brasil como China foram alvos de ataques durante a campanha presidencial de Milei.
Mudanças de nomes dentro do futuro gabinete, especialmente na área econômica, bem como aliança com o partido de Mauricio Macri, o PRO, e com peronistas de Córdoba, sinalizam um Milei diferente daquele da campanha eleitoral, que falava de motosserra, comunistas e corruptos.
"Milei aos poucos está mostrando um estilo de liderança pragmático", aponta Facundo Galván, professor de Ciência Política da Universidade de Buenos Aires (UBA). "Convidou para o seu gabinete figuras tanto do peronismo como do PRO. E, de fato, não há no momento tantas figuras do partido libertário na divisão de cargos. Somente alguns nomes de extrema confiança de Milei, como a própria Mondino."
Mudanças de nomes dentro do futuro gabinete, especialmente na área econômica, bem como aliança com o partido de Mauricio Macri, o PRO, e com peronistas de Córdoba, sinalizam um Milei diferente daquele da campanha eleitoral, que falava de motosserra, comunistas e corruptos.
"Milei aos poucos está mostrando um estilo de liderança pragmático", aponta Facundo Galván, professor de Ciência Política da Universidade de Buenos Aires (UBA). "Convidou para o seu gabinete figuras tanto do peronismo como do PRO. E, de fato, não há no momento tantas figuras do partido libertário na divisão de cargos. Somente alguns nomes de extrema confiança de Milei, como a própria Mondino."
*Com informações do Estadão Conteúdo
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.