Publicado 06/12/2023 15:34
Um político ucraniano pró-Rússia foi encontrado morto perto de Moscou, informaram agências russas nesta quarta-feira (6), e uma fonte do setor da Defesa ucraniana assumiu a responsabilidade pelo seu assassinato.
O corpo de Illia Kyva foi encontrado com "um ferimento na cabeça" no distrito de Odintsovo, perto de Moscou, informaram agências de notícias russas, citando autoridades locais.
O assassinato do "principal traidor, colaborador e propagandista Illia Kyva foi uma operação especial da SBU", os serviços de segurança ucranianos, disse à AFP uma fonte familiarizada com suas operações.
O homem foi morto com a ajuda de "armas leves", contou ele.
O Comitê de Investigação russo anunciou anteriormente a morte de um político pró-Rússia na explosão de um “dispositivo não identificado” colocado num veículo em Luhansk, uma cidade ocupada no leste da Ucrânia.
Um ex-deputado local, Oleg Popov, morreu após "a explosão de um dispositivo não identificado em um veículo", indicou o comitê em comunicado, acrescentando que estão esclarecendo as circunstâncias do incêndio.
O comitê afirmou que Popov foi eleito duas vezes no "parlamento" separatista de Luhansk e divulgou imagens de um carro carbonizado.
De acordo com o veículo local Lug-info, o homem de 51 anos era um empresário que se juntou aos separatistas pró-Rússia, apoiados por Moscou, após o início do conflito com Kiev, em 2014.
Entre outros, chefiou uma comissão responsável pelas questões de segurança e defesa, observou a mesma fonte.
Nos quatro territórios ucranianos reivindicados por Moscou - Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia - ocorrem ataques regularmente, alguns fatais, contra funcionários da administração de ocupação russa.
No início de novembro, a Ucrânia assumiu a responsabilidade pelo assassinato de Mikhail Filiponenko, um deputado e ex-oficial militar na região oriental de Luhansk.
Os serviços de segurança russos (FSB) acusaram Kiev de estar por trás das tentativas de assassinato, no final de Outubro, de outro ex-deputado ucraniano pró-Rússia, Oleg Tsariov, na península anexada da Crimeia.
Moscou também acusou Kiev de vários homicídios ou tentativas de homicídio em território russo desde o início da invasão da Ucrânia, em fevereiro de 2022.
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