Publicado 09/01/2024 07:28 | Atualizado 09/01/2024 07:49
O número de mortes por conta do terremoto que atingiu o Japão no dia 1º de janeiro chegou a 202, de acordo com autoridades locais, conforme publicou o jornal japonês ''Yomiuri Shimbun''. Já a quantidade de desaparecidos é superior a 300. Mais de 500 pessoas ficaram feridas.
A maioria dos desaparecidos é da cidade de Wajima, uma das mais afetadas pela catástrofe, na península de Noto, às margens do Mar do Japão. A cidade também registrou graves incêndios em decorrência do sismo.
Seguido por centenas de tremores secundários, o terremoto causou milhares de deslizamentos de terra e o desabamento de edifícios e estradas em toda a região. Também desencadeou um tsunami com ondas de mais de um metro de altura na costa de Noto, uma estreita faixa de terra com cerca de 100 quilômetros de extensão.
O tremor foi sentido até Tóquio, a 300 km de distância. Milhares de equipes de resgate chegaram de diferentes pontos do país para apoiar os esforços de socorro e continuam as buscas nos escombros à procura de corpos. Na segunda-feira (8), tiveram de lidar com a queda de neve, que depositou camadas de mais de 10 cm em alguns locais, e com temperaturas que não ultrapassaram os 4°C.
Teme-se a ocorrência de novos deslizamentos de terra, devido às chuvas, e espera-se que as condições de gelo compliquem ainda mais o tráfego nas estradas danificadas pelo terremoto, advertiram as autoridades.
Os serviços de resgate também continuam seus esforços para chegar a mais de 2 mil pessoas, algumas das quais se encontram em estado crítico, isoladas por estradas afetadas pelo terremoto, e para lhes entregar comida e equipamento.
O governador da província de Ishikawa, Hiroshi Hase, sublinhou no canal de televisão público NHK que é necessário "evitar a todo o custo mortes" entre os deslocados pelo desastre.
Cerca de 29 mil pessoas permaneciam abrigadas no domingo em 404 instalações oferecidas pelo governo.
Situação crítica de saúde
Seguido por centenas de tremores secundários, o terremoto causou milhares de deslizamentos de terra e o desabamento de edifícios e estradas em toda a região. Também desencadeou um tsunami com ondas de mais de um metro de altura na costa de Noto, uma estreita faixa de terra com cerca de 100 quilômetros de extensão.
O tremor foi sentido até Tóquio, a 300 km de distância. Milhares de equipes de resgate chegaram de diferentes pontos do país para apoiar os esforços de socorro e continuam as buscas nos escombros à procura de corpos. Na segunda-feira (8), tiveram de lidar com a queda de neve, que depositou camadas de mais de 10 cm em alguns locais, e com temperaturas que não ultrapassaram os 4°C.
Teme-se a ocorrência de novos deslizamentos de terra, devido às chuvas, e espera-se que as condições de gelo compliquem ainda mais o tráfego nas estradas danificadas pelo terremoto, advertiram as autoridades.
Os serviços de resgate também continuam seus esforços para chegar a mais de 2 mil pessoas, algumas das quais se encontram em estado crítico, isoladas por estradas afetadas pelo terremoto, e para lhes entregar comida e equipamento.
O governador da província de Ishikawa, Hiroshi Hase, sublinhou no canal de televisão público NHK que é necessário "evitar a todo o custo mortes" entre os deslocados pelo desastre.
Cerca de 29 mil pessoas permaneciam abrigadas no domingo em 404 instalações oferecidas pelo governo.
Situação crítica de saúde
"Levar o mínimo de ajuda humanitária às pessoas para que possam sobreviver é um desafio", explicou Hisayoshi Kondo, chefe de uma equipe de assistência médica enviada para a zona, em entrevista ao canal de televisão Asahi, acrescentando que, "nas zonas isoladas, o abastecimento de água e de alimentos continua insuficiente".
Pelo menos 18 mil casas na região de Ishikawa seguiam sem eletricidade nesta segunda-feira, e mais de 66 mil não tinham água no domingo. E, de acordo com a imprensa local, das 29 mil vítimas instaladas em abrigos governamentais, muitas não tinham água, eletricidade e aquecimento suficientes.
"Quero melhorar as más condições nos abrigos", disse Hase à NHK. "A primeira prioridade tem sido resgatar as pessoas que estão sob os escombros e chegar às comunidades isoladas", declarou o primeiro-ministro Fumio Kishida em uma entrevista ao mesmo canal no domingo.
O Exército enviou pequenos grupos de tropas a pé para cada uma das comunidades isoladas, relatou. O governo também "mobilizou vários helicópteros da polícia e dos bombeiros (…) para acessá-las do céu", acrescentou Kishida.
O Japão registra centenas de terremotos todos os anos, e a maioria não causa danos, em função dos rígidos códigos de construção em vigor há mais de quatro décadas. Muitas das construções do país são, no entanto, antigas, especialmente em comunidades de zonas rurais como Noto.
O Japão ainda guarda a memória do devastador terremoto de 2011 que desencadeou um tsunami, deixou cerca de 18,5 mil mortos, ou desaparecidos, e causou uma catástrofe nuclear na central de Fukushima.
Pelo menos 18 mil casas na região de Ishikawa seguiam sem eletricidade nesta segunda-feira, e mais de 66 mil não tinham água no domingo. E, de acordo com a imprensa local, das 29 mil vítimas instaladas em abrigos governamentais, muitas não tinham água, eletricidade e aquecimento suficientes.
"Quero melhorar as más condições nos abrigos", disse Hase à NHK. "A primeira prioridade tem sido resgatar as pessoas que estão sob os escombros e chegar às comunidades isoladas", declarou o primeiro-ministro Fumio Kishida em uma entrevista ao mesmo canal no domingo.
O Exército enviou pequenos grupos de tropas a pé para cada uma das comunidades isoladas, relatou. O governo também "mobilizou vários helicópteros da polícia e dos bombeiros (…) para acessá-las do céu", acrescentou Kishida.
O Japão registra centenas de terremotos todos os anos, e a maioria não causa danos, em função dos rígidos códigos de construção em vigor há mais de quatro décadas. Muitas das construções do país são, no entanto, antigas, especialmente em comunidades de zonas rurais como Noto.
O Japão ainda guarda a memória do devastador terremoto de 2011 que desencadeou um tsunami, deixou cerca de 18,5 mil mortos, ou desaparecidos, e causou uma catástrofe nuclear na central de Fukushima.
Com informações da AFP
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