A família de Thiago alega ter pago U$ 1.1 mil aos bandidos, mas eles pedem mais pela liberaçãoReprodução/Redes Sociais
Publicado 10/01/2024 09:41 | Atualizado 10/01/2024 10:49
O Ministério das Relações Exteriores acompanha de perto a situação de Thiago Allan Freitas após série de ataques de grupos criminosos em cidades do Equador na terça-feira, 9. Segundo familiares do brasileiro, ele foi sequestrado durante os conflitos em Guayaquil, capital do país, e há um pedido de resgate em dinheiro pela soltura. Inclusive, os bandidos estariam enviando mensagens aos parentes para extorquir-los. 
"Mandaram fotos e vídeos do meu irmão, vendado, com as armas, depois com a faca no pescoço e outra arma na cabeça falando que queria dinheiro. Eles falaram para vender TV, tudo o que tivesse, para mandar dinheiro para eles. Teve muita onda de crime acontecendo de dois dias para cá. Enfim, muita coisa com policiais fechando ruas, as escolas não estão abrindo. Não tem ônibus, não tem metrô", afirmou Erick Lohan Vieira, irmão de Thiago, ao programa Hora 1, da TV Globo, nesta quarta-feira, 10. 
No dia do sequestro, um dos filhos do brasileiro usou as redes sociais da churrascaria do pai, chamada La Brasa, para avisar sobre o rapto e informar que os criminosos já teriam levado U$ 1,1 mil, mas estariam pedido U$ 3 mil pela soltura e que eles não tem como arcar com os custos. O adolescente pede doações para ajudar na liberação e avisa que qualquer quantia é bem vinda já que a situação é desesperadora.  
Thiago Allan Freitas é natural de São Paulo e tem o empreendimento, voltado a cultura e comida brasileira, em Guayaquil, um dos principais alvos dos grupos crimonosos na terça-feira. Pai de três filhos, ele foi levado pela manhã. Os adolescentes, de 17 e 13 anos, e a criança, de 8 anos, estão com uma amiga da família enquanto aguardam o desfecho do caso. 
Para a impresa, o Itamaraty enviou nota informando que está em contato o governo equatoriano: " Ministério das Relações Exteriores, por meio da Embaixada em Quito, acompanha com atenção denúncia do sequestro de um cidadão brasileiro no Equador, mantém contato com seus familiares e busca apurar as circunstâncias do ocorrido junto às autoridades locais".
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