Publicado 15/01/2024 13:14
O Hamas reportou, nesta segunda-feira (15), mais de 24 mil mortes na Faixa de Gaza desde o início da guerra com Israel desencadeada após o ataque de 7 de outubro do movimento islamista palestino, um conflito que provocou uma onda de choque em toda a região.
A violência aumentou na fronteira entre Israel e Líbano, e na Cisjordânia ocupada, onde o Exército e a Polícia israelenses prenderam vários estudantes em uma incursão à noite na universidade Al Najah de Nablus, segundo fontes israelenses e palestinas.
Os bombardeios dos Estados Unidos contra os rebeldes huthis — aliados do Irã — no Iêmen, devido aos seus ataques no Mar Vermelho, também aumentaram os receios de uma escalada do conflito para além da Faixa de Gaza.
A guerra entre Israel e o Hamas eclodiu após o ataque sem precedentes do grupo islamista em solo israelense, onde morreram cerca de 1.140 pessoas, a maioria civis, segundo um balanço da AFP baseado em dados oficiais israelenses.
Cerca de 250 pessoas foram sequestradas e 132 permanecem cativas em Gaza, segundo as autoridades israelenses.
Em resposta, Israel prometeu "aniquilar" o Hamas, no poder desde 2007 em Gaza, e lançou uma ofensiva aérea e terrestre contra este território estreito e sitiado.
Os bombardeios israelenses já provocaram cerca de 24.100 mortos, a maioria mulheres e menores, segundo o Ministério da Saúde do Hamas, classificado como "organização terrorista" por Israel, Estados Unidos e União Europeia. O conflito também aumentou as tensões entre Israel e os Territórios Palestinos.
Uma mulher morreu nesta segunda-feira e pelo menos 13 pessoas ficaram feridas depois de terem sido atropeladas por um veículo em Raanana, centro de Israel, informou a polícia, que deteve dois palestinos após o ataque.
Risco de fome e epidemias
A violência aumentou na fronteira entre Israel e Líbano, e na Cisjordânia ocupada, onde o Exército e a Polícia israelenses prenderam vários estudantes em uma incursão à noite na universidade Al Najah de Nablus, segundo fontes israelenses e palestinas.
Os bombardeios dos Estados Unidos contra os rebeldes huthis — aliados do Irã — no Iêmen, devido aos seus ataques no Mar Vermelho, também aumentaram os receios de uma escalada do conflito para além da Faixa de Gaza.
A guerra entre Israel e o Hamas eclodiu após o ataque sem precedentes do grupo islamista em solo israelense, onde morreram cerca de 1.140 pessoas, a maioria civis, segundo um balanço da AFP baseado em dados oficiais israelenses.
Cerca de 250 pessoas foram sequestradas e 132 permanecem cativas em Gaza, segundo as autoridades israelenses.
Em resposta, Israel prometeu "aniquilar" o Hamas, no poder desde 2007 em Gaza, e lançou uma ofensiva aérea e terrestre contra este território estreito e sitiado.
Os bombardeios israelenses já provocaram cerca de 24.100 mortos, a maioria mulheres e menores, segundo o Ministério da Saúde do Hamas, classificado como "organização terrorista" por Israel, Estados Unidos e União Europeia. O conflito também aumentou as tensões entre Israel e os Territórios Palestinos.
Uma mulher morreu nesta segunda-feira e pelo menos 13 pessoas ficaram feridas depois de terem sido atropeladas por um veículo em Raanana, centro de Israel, informou a polícia, que deteve dois palestinos após o ataque.
Risco de fome e epidemias
Em Gaza, "novos massacres cometidos esta noite e nas primeiras horas da manhã pelas forças de ocupação deixaram mais de 60 mártires e dezenas de feridos", afirmou o Hamas. Dois hospitais, uma escola e "dezenas" de casas foram atingidos, acrescentou.
O Exército israelense afirmou que suas forças atacaram "dois terroristas que portavam armas em um veículo" em Khan Yunis, a principal cidade do sul de Gaza, e "um centro de comando do Hamas".
Segundo um comunicado do Hamas, os bombardeios ocorreram em Khan Yunis e Rafah, no extremo sul do território, onde o Exército israelense concentra agora a sua ofensiva.
Depois de mais de três meses de conflito, a população vive em condições extremas, com escassez de alimentos, medicamentos e combustível. Segundo a ONU, 1,9 milhão dos 2,4 milhões de habitantes tiveram que abandonar as suas casas.
"Não há comida, nem água, nem calefação. Estamos morrendo de frio", disse Mohamad Kahil, um deslocado do norte de Gaza que fugiu para Rafah.
A Unicef, o Programa Mundial de Alimentos e a OMS alertaram em uma declaração conjunta sobre o "risco de fome" e "epidemias de doenças mortais" na Faixa de Gaza, e apelaram a "mudanças fundamentais" na prestação de ajuda humanitária, incluindo a abertura de novos pontos de entrada "mais seguros e rápidos".
As três organizações pediram a Israel que autorize o acesso a seu porto em Asdod, cerca de 40 quilômetros ao norte da Faixa.
Míssil derrubado no Mar Vermelho
O Exército israelense afirmou que suas forças atacaram "dois terroristas que portavam armas em um veículo" em Khan Yunis, a principal cidade do sul de Gaza, e "um centro de comando do Hamas".
Segundo um comunicado do Hamas, os bombardeios ocorreram em Khan Yunis e Rafah, no extremo sul do território, onde o Exército israelense concentra agora a sua ofensiva.
Depois de mais de três meses de conflito, a população vive em condições extremas, com escassez de alimentos, medicamentos e combustível. Segundo a ONU, 1,9 milhão dos 2,4 milhões de habitantes tiveram que abandonar as suas casas.
"Não há comida, nem água, nem calefação. Estamos morrendo de frio", disse Mohamad Kahil, um deslocado do norte de Gaza que fugiu para Rafah.
A Unicef, o Programa Mundial de Alimentos e a OMS alertaram em uma declaração conjunta sobre o "risco de fome" e "epidemias de doenças mortais" na Faixa de Gaza, e apelaram a "mudanças fundamentais" na prestação de ajuda humanitária, incluindo a abertura de novos pontos de entrada "mais seguros e rápidos".
As três organizações pediram a Israel que autorize o acesso a seu porto em Asdod, cerca de 40 quilômetros ao norte da Faixa.
Míssil derrubado no Mar Vermelho
O conflito teve repercussões na região, como resultado das ações de grupos armados que apoiam o Hamas. No norte de Israel, na fronteira com o Líbano, há confrontos com o movimento xiita Hezbollah, apoiado pelo Irã.
O Hezbollah informou no domingo que realizou seis ataques em solo israelense, um dos quais matou dois civis, uma idosa e seu filho, segundo as autoridades locais.
A tensão também aumentou no Mar Vermelho, por onde passa 12% do comércio mundial. Os rebeldes huthis do Iêmen, apoiados pelo Irã, atacam navios vinculados a Israel em solidariedade com os habitantes de Gaza. Os Estados Unidos e o Reino Unido bombardearam posições dos insurgentes na semana passada.
O Exército dos Estados Unidos afirmou, no domingo, que derrubou um míssil de cruzeiro direcionado a um de seus navios de guerra na costa do Iêmen, lançado de áreas controladas pelos huthis.
O Irã pediu aos Estados Unidos e a Londres, nesta segunda-feira, que "ponham fim imediatamente à guerra contra o Iêmen".
Na Turquia, forte defensora da causa palestina, dois jogadores de futebol israelenses que jogam em clubes da primeira divisão estão no centro de uma polêmica por terem mostrado mensagens de apoio aos reféns em Gaza.
O Hezbollah informou no domingo que realizou seis ataques em solo israelense, um dos quais matou dois civis, uma idosa e seu filho, segundo as autoridades locais.
A tensão também aumentou no Mar Vermelho, por onde passa 12% do comércio mundial. Os rebeldes huthis do Iêmen, apoiados pelo Irã, atacam navios vinculados a Israel em solidariedade com os habitantes de Gaza. Os Estados Unidos e o Reino Unido bombardearam posições dos insurgentes na semana passada.
O Exército dos Estados Unidos afirmou, no domingo, que derrubou um míssil de cruzeiro direcionado a um de seus navios de guerra na costa do Iêmen, lançado de áreas controladas pelos huthis.
O Irã pediu aos Estados Unidos e a Londres, nesta segunda-feira, que "ponham fim imediatamente à guerra contra o Iêmen".
Na Turquia, forte defensora da causa palestina, dois jogadores de futebol israelenses que jogam em clubes da primeira divisão estão no centro de uma polêmica por terem mostrado mensagens de apoio aos reféns em Gaza.
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