Justiça da França investiga como 'assassinato' a morte de cinegrafista enforcado no Paraguai

A Justiça da França iniciou uma investigação por "assassinato" após a descoberta do corpo de um cinegrafista francês de 43 anos no início de janeiro, informou o Ministério Público nesta quinta-feira, 18. A promotoria de Toulouse (sul) tomou a decisão após a pedido da família de Florian Géraud em Massat, situada nos Pirineus franceses, origem da vítima. 

A Justiça paraguaia declarou na segunda-feira que não descarta "nenhuma hipótese" sobre as causas da morte, incluída a de homicídio. "Porém, a autopsia não foi concluída. Isso pode levar 45 dias. Ainda estão pendentes a coleta de dados do celular e outras diligências. A investigação continua", afirmou à AFP a promotora paraguaia Carla Rojas.

O francês foi encontrado enforcado em um edifício abandonado em Assunção, três dias depois de desparecer na madrugada do Ano Novo, segundo a polícia e promotoria locais. Seu desaparecimento foi denunciado à polícia por um colega paraguaio, Edgar Santander, que o hospedava desde que chegou de férias em meados de dezembro, segundo um relatório da polícia local.

Santander relatou que após celebrar o Ano Novo até às 2h locais, Géraud saiu sem seus documentos, levando apenas seu celular, que registrou uma última conexão às 04h44 por WhatsApp. Ele "morreu por asfixia mecânica. Muitas amostras foram coletadas para a investigação", disseram as autoridades.

A polícia não encontrou sinais de violência no local onde foi encontrado, segundo o relatório.