Soldados realizam operação terrestre desde o dia 27 de outubroAFP
Publicado 23/01/2024 07:57 | Atualizado 23/01/2024 07:58
O porta-voz do Exército israelense anunciou nesta terça-feira que 21 soldados morreram no dia anterior na Faixa de Gaza, o pior número diário de vítimas desde o início das operações terrestres neste território, em 27 de outubro.

O general Daniel Hagari disse em entrevista coletiva que a maioria dos soldados foram mortos no sul de Gaza pela explosão de "um RPG" (um foguete antitanque) lançado contra um tanque e um prédio que o Exército israelense havia minado para sua demolição.

Pouco antes, o Exército havia publicado em seu site a identidade de dez soldados mortos "no sul da Faixa de Gaza", a maioria reservistas.

"Trabalhamos para localizar as vítimas até as últimas horas", disse o general Hagari, que mencionou as dificuldades da operação para recuperar os corpos sob os escombros.

"A guerra tem um custo alto demais. Os nossos reservistas sacrificaram o que lhes era mais precioso para que todos possamos viver aqui em segurança", acrescentou o porta-voz.
A guerra
O conflito entre Israel e o Hamas eclodiu após o ataque sem precedentes do grupo islamista em solo israelense, onde morreram cerca de 1.140 pessoas, a maioria civis, segundo um balanço da AFP baseado em dados oficiais israelenses.

Cerca de 250 pessoas foram sequestradas e 132 permanecem cativas em Gaza, segundo as autoridades israelenses. Em resposta, Israel prometeu "aniquilar" o Hamas, no poder desde 2007 em Gaza, e lançou uma ofensiva aérea e terrestre contra este território estreito e sitiado.

Os bombardeios israelenses acontecem diariamente. A maioria das vítimas são mulheres e menores, segundo o Ministério da Saúde do Hamas, classificado como "organização terrorista" por Israel, Estados Unidos e União Europeia. O conflito também aumentou as tensões entre Israel e os Territórios Palestinos.
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