Navio Marlin Luanda, do Reino Unido, foi atacado por grupo rebeldeReprodução
Publicado 27/01/2024 09:42 | Atualizado 27/01/2024 12:27
Forças americanas destruíram neste sábado (27) um míssil antinavio dos rebeldes huthis no Iêmen que estava pronto para ser disparado, depois que o movimento apoiado pelo Irã atacou um petroleiro britânico no Golfo de Aden.
O Comando Central dos Estados Unidos na região (Centcom) anunciou que executou um ataque neste sábado contra "um míssil antinavio direcionado para o Mar Vermelho e que estava pronto para o lançamento".
"As forças bombardearam e destruíram o míssil em legítima defesa", acrescentou o Centcom na rede social X.
Horas antes, os Houthis, que controlam Sanaa, a capital do Iêmen, afirmaram que dispararam "mísseis" contra um "petroleiro britânico, o Marlin Luanda". O navio sofreu um incêndio.
O "Marlin Luanda" operava em nome do Trafigura Group, que afirmou neste sábado em um comunicado que não foram registradas vítimas. O incêndio no navio ainda não foi controlado, segundo a empresa.
O porta-voz militar dos rebeldes, Yahya Saree, afirmou em um comunicado que o ataque foi executado em solidariedade ao povo palestino e "em resposta à agressão britânica e americana contra nosso país".
A empresa de risco marítimo Ambrey já havia informado que um navio comercial havia sido atingido por um míssil na costa do Iêmen, o que provocou um incêndio a bordo.
O Centcom confirmou o ataque e afirmou que "o navio emitiu um pedido de socorro e relatou danos. O USS Carney e outros navios da coalizão (internacional no Mar Vermelho) responderam e prestaram assistência. Não foram relatados feridos".
O canal de televisão Houthi 'Al Masirah' informou neste sábado que Estados Unidos e Reino Unido executaram dos ataques aéreos contra o porto de Ras Isa, na província de Hodeida, que abriga o principal terminal de exportação de petróleo do país.
Desde novembro, os Houthis atacam o que consideram navios vinculados a interesses israelenses no Mar Vermelho, em solidariedade com os palestinos de Gaza.
A campanha de ataques prejudicou o tráfego marítimo e levou Estados Unidos e Reino Unido a efetuar ataques de represália. Desde então, os Houthis anunciaram que os interesses das duas potências também são alvos legítimos.
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