Publicado 30/01/2024 11:41 | Atualizado 30/01/2024 11:57
O presidente francês, Emmanuel Macron, criticou nesta terça-feira (30) aqueles que culpam a União Europeia por todos os problemas enfrentados pelos agricultores, em meio aos protestos agrícolas no bloco.
Em uma visita à Suécia, Macron considerou que é "fácil culpar a Europa por tudo" e reiterou também sua oposição ao acordo comercial em negociação entre a UE e o bloco sul-americano do Mercosul.
Em uma visita à Suécia, Macron considerou que é "fácil culpar a Europa por tudo" e reiterou também sua oposição ao acordo comercial em negociação entre a UE e o bloco sul-americano do Mercosul.
Governo fez concessões
O governo francês anunciou na última sexta-feira (26) a revogação do aumento do diesel de uso agrícola e sua oposição à assinatura do acordo entre a União Europeia (UE) e o Mercosul, na tentativa de desativar os protestos dos agricultores que ameaçam bloquear Paris.
As ações iniciadas pelos agricultores há dez dias para denunciar sua situação econômica vieram se intensificando até esta sexta, quando dezenas de tratores começaram a bloquear as principais estradas ao redor da capital.
As ações iniciadas pelos agricultores há dez dias para denunciar sua situação econômica vieram se intensificando até esta sexta, quando dezenas de tratores começaram a bloquear as principais estradas ao redor da capital.
No âmbito internacional, reiterou a oposição da França à "assinatura" do tratado negociado entre a UE e os países do Mercosul - Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. "O presidente [Emmanuel Macron] sempre se opôs e continuamos e continuaremos nos opondo", garantiu.
O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, reconheceu no dia anterior que a "atual crise da agricultura europeia" poderia representar um "obstáculo" para este tratado, que precisa do aval de todos os países da UE para ser assinado pela Comissão Europeia.
"Decidimos colocar a agricultura acima de tudo", insistiu o primeiro-ministro, em pé atrás de fardos de palha, garantindo que a data (sexta-feira) marcava "um novo capítulo para a agricultura francesa".
O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, reconheceu no dia anterior que a "atual crise da agricultura europeia" poderia representar um "obstáculo" para este tratado, que precisa do aval de todos os países da UE para ser assinado pela Comissão Europeia.
"Decidimos colocar a agricultura acima de tudo", insistiu o primeiro-ministro, em pé atrás de fardos de palha, garantindo que a data (sexta-feira) marcava "um novo capítulo para a agricultura francesa".
* Com informações da AFP
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