Publicado 04/02/2024 21:06
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, negou que irá aceitar um acordo de cessar-fogo com o Hamas. "Não terminaremos a guerra antes de completarmos a eliminação do Hamas, a repatriação dos raptados e a promessa de que Gaza não representará outra ameaça para Israel", disse Netanyahu, em um pronunciamento transmitido na rede de televisão neste domingo.
"Os esforços para libertar os nossos raptados continuam. Como enfatizei no gabinete geral, não concordaremos com qualquer acordo a qualquer preço. Muitas coisas são ditas na mídia como se concordássemos com elas e não concordamos", acrescentou.
Israel já havia rejeitado duas exigências fundamentais feitas pelo Hamas durante as negociações indiretas de cessar-fogo, dizendo que não retiraria tropas do exército da Faixa de Gaza nem libertaria milhares de palestinos presos.
Netanyahu também rebateu as declarações do ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, ao Wall Street Journal. Ben-Gvir disse, em entrevista publicada neste domingo, que os Estados Unidos não apoiam totalmente a guerra de Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza e afirmou que Netanyahu "está em uma encruzilhada" em relação ao cessar-fogo.
"Ele tem que escolher em que direção irá", afirmou o ministro da Segurança de Israel, acrescentando que se opõe a qualquer acordo com o Hamas ou com o fim da guerra antes de o Hamas ser totalmente derrotado.
Em resposta, Netanyahu afirmou que "Israel é um país soberano" e que continuará lutando pela sua existência e futuro.
O primeiro-ministro afirmou que "quem diz sim para tudo" recebe aplausos da comunidade internacional e põe em perigo a segurança nacional, enquanto aqueles que "dizem não para tudo" recebem aplausos em casa, mas também colocam em risco interesses vitais do Estado israelense. "A sabedoria é saber dizer sim quando possível e não quando necessário. Não preciso de ajuda para saber como administrar nossas relações com os Estados Unidos e com a comunidade internacional enquanto nos mantermos firmes em nossos interesses nacionais", respondeu Netanyahu. "Tomamos as nossas próprias decisões mesmo nos casos em que não há acordo com o nosso amigo americano", pontuou.
Netanyahu também comentou indiretamente a divergência em relação aos Estados Unidos quanto ao cessar-fogo.
"Agradecemos imensamente o apoio que recebemos do governo Biden desde o início da guerra, o envio dos armamentos, o apoio às instituições internacionais, o envio de tropas para a região e muito mais. Isso não significa que não tenhamos diferenças de opinião, mas até o momento conseguimos superá-las com decisões determinadas e ponderadas", admitiu. "O objetivo necessário é, em primeiro lugar, a eliminação do Hamas. Isso está sendo feito em todas as partes da Faixa de Gaza e requer mais tempo", observou o primeiro-ministro israelense.
Israel já havia rejeitado duas exigências fundamentais feitas pelo Hamas durante as negociações indiretas de cessar-fogo, dizendo que não retiraria tropas do exército da Faixa de Gaza nem libertaria milhares de palestinos presos.
Netanyahu também rebateu as declarações do ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, ao Wall Street Journal. Ben-Gvir disse, em entrevista publicada neste domingo, que os Estados Unidos não apoiam totalmente a guerra de Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza e afirmou que Netanyahu "está em uma encruzilhada" em relação ao cessar-fogo.
"Ele tem que escolher em que direção irá", afirmou o ministro da Segurança de Israel, acrescentando que se opõe a qualquer acordo com o Hamas ou com o fim da guerra antes de o Hamas ser totalmente derrotado.
Em resposta, Netanyahu afirmou que "Israel é um país soberano" e que continuará lutando pela sua existência e futuro.
O primeiro-ministro afirmou que "quem diz sim para tudo" recebe aplausos da comunidade internacional e põe em perigo a segurança nacional, enquanto aqueles que "dizem não para tudo" recebem aplausos em casa, mas também colocam em risco interesses vitais do Estado israelense. "A sabedoria é saber dizer sim quando possível e não quando necessário. Não preciso de ajuda para saber como administrar nossas relações com os Estados Unidos e com a comunidade internacional enquanto nos mantermos firmes em nossos interesses nacionais", respondeu Netanyahu. "Tomamos as nossas próprias decisões mesmo nos casos em que não há acordo com o nosso amigo americano", pontuou.
Netanyahu também comentou indiretamente a divergência em relação aos Estados Unidos quanto ao cessar-fogo.
"Agradecemos imensamente o apoio que recebemos do governo Biden desde o início da guerra, o envio dos armamentos, o apoio às instituições internacionais, o envio de tropas para a região e muito mais. Isso não significa que não tenhamos diferenças de opinião, mas até o momento conseguimos superá-las com decisões determinadas e ponderadas", admitiu. "O objetivo necessário é, em primeiro lugar, a eliminação do Hamas. Isso está sendo feito em todas as partes da Faixa de Gaza e requer mais tempo", observou o primeiro-ministro israelense.
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