Publicado 08/02/2024 16:03
O presidente argentino, Javier Milei, descreveu nesta quinta-feira (8) o ataque do Hamas em Israel em 7 de outubro como o "nazismo do século XXI", depois de visitar com seu homólogo israelense, Isaac Herzog, um kibutz atacado pelo movimento islamista.
Ambos os líderes visitaram Nir Oz, uma comunidade agrícola estabelecida em 1958 e palco de um dos ataques mais sangrentos perpetrados pelo movimento islamista palestino, que governa a Faixa de Gaza desde 2007.
Durante o ataque, que durou várias horas, 25% dos quase 400 habitantes do kibutz foram mortos ou sequestrados. Também residiam na comunidade agrícola 18 pessoas de origem argentina, das quais 12 foram sequestradas.
O mundo não pode ficar "indiferente" a esta agressão, declarou o presidente argentino ultraliberal perante os jornalistas.
Ele descreveu o ataque "terrorista e antissemita" do Hamas como o "nazismo do século XXI".
O kibutz de Nir Oz está localizado a poucos quilômetros da cidade de Khan Yunis, na Faixa de Gaza.
A cidade é o suposto reduto do chefe do Hamas em Gaza, Yahya Sinwar, e é alvo de intensos bombardeios do Exército israelense.
Ver o que resta do kibutz "me sacode a alma" e é "uma experiência muito, muito forte", disse Milei em frente a uma casa incendiada.
O líder também usou uma medalha com a inscrição "Bring them home now" ("Traga-os para casa agora"), em solidariedade ao grupo de familiares dos reféns israelenses.
"O mundo livre não pode ficar indiferente. É um ato claramente terrorista, antissemita, e eu diria que é o nazismo do século XXI", declarou o ultraliberal presidente argentino à imprensa.
A visita de Milei a Israel, sua segunda viagem ao exterior desde que assumiu a Presidência em dezembro, começou com o polêmico anúncio de um plano para transferir a embaixada argentina de Tel Aviv para Jerusalém. Este projeto foi imediatamente celebrado por Israel e criticado pelo Hamas.
'Legítima defesa'
Ambos os líderes visitaram Nir Oz, uma comunidade agrícola estabelecida em 1958 e palco de um dos ataques mais sangrentos perpetrados pelo movimento islamista palestino, que governa a Faixa de Gaza desde 2007.
Durante o ataque, que durou várias horas, 25% dos quase 400 habitantes do kibutz foram mortos ou sequestrados. Também residiam na comunidade agrícola 18 pessoas de origem argentina, das quais 12 foram sequestradas.
O mundo não pode ficar "indiferente" a esta agressão, declarou o presidente argentino ultraliberal perante os jornalistas.
Ele descreveu o ataque "terrorista e antissemita" do Hamas como o "nazismo do século XXI".
O kibutz de Nir Oz está localizado a poucos quilômetros da cidade de Khan Yunis, na Faixa de Gaza.
A cidade é o suposto reduto do chefe do Hamas em Gaza, Yahya Sinwar, e é alvo de intensos bombardeios do Exército israelense.
Ver o que resta do kibutz "me sacode a alma" e é "uma experiência muito, muito forte", disse Milei em frente a uma casa incendiada.
O líder também usou uma medalha com a inscrição "Bring them home now" ("Traga-os para casa agora"), em solidariedade ao grupo de familiares dos reféns israelenses.
"O mundo livre não pode ficar indiferente. É um ato claramente terrorista, antissemita, e eu diria que é o nazismo do século XXI", declarou o ultraliberal presidente argentino à imprensa.
A visita de Milei a Israel, sua segunda viagem ao exterior desde que assumiu a Presidência em dezembro, começou com o polêmico anúncio de um plano para transferir a embaixada argentina de Tel Aviv para Jerusalém. Este projeto foi imediatamente celebrado por Israel e criticado pelo Hamas.
'Legítima defesa'
"Vim condenar os atos terroristas" do Hamas, "apoiar o direito de Israel à autodefesa" e "exigir a libertação de todos os reféns", acrescentou o presidente, que chegou na terça-feira a Israel.
Em sua visita ao kibutz, Milei foi acompanhado por Ofelia Roitman, de 77 anos, uma refém de origem argentina libertada durante a trégua de uma semana no final de novembro.
Na entrada de sua casa, há uma tela de televisão que foi arrancada da parede de seu quarto. Dentro, há apenas camas, livros em espanhol sobre tango, ou arte pré-colombiana, uma foto emoldurada de Che Guevara. De seu quarto até a soleira da casa, vê-se uma abundante quantidade de sangue seco.
Na manhã de 7 de outubro, Roitman foi sequestrada e ferida no braço. Desde seu retorno, foi submetida a várias cirurgias.
Pouco depois da visita de Milei, a nona de um líder estrangeiro a locais atacados pelo Hamas, sirenes de ataque aéreo soaram ao longo da fronteira com a Faixa de Gaza, alertando para o primeiro lançamento de foguetes na região em três dias.
Em sua visita ao kibutz, Milei foi acompanhado por Ofelia Roitman, de 77 anos, uma refém de origem argentina libertada durante a trégua de uma semana no final de novembro.
Na entrada de sua casa, há uma tela de televisão que foi arrancada da parede de seu quarto. Dentro, há apenas camas, livros em espanhol sobre tango, ou arte pré-colombiana, uma foto emoldurada de Che Guevara. De seu quarto até a soleira da casa, vê-se uma abundante quantidade de sangue seco.
Na manhã de 7 de outubro, Roitman foi sequestrada e ferida no braço. Desde seu retorno, foi submetida a várias cirurgias.
Pouco depois da visita de Milei, a nona de um líder estrangeiro a locais atacados pelo Hamas, sirenes de ataque aéreo soaram ao longo da fronteira com a Faixa de Gaza, alertando para o primeiro lançamento de foguetes na região em três dias.
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