Publicado 20/02/2024 07:44
Israel aplica nos territórios palestinos uma forma "mais extrema" de apartheid que o sofrido na África do Sul até 1994, declarou o representante de Pretória nesta terça-feira ao principal tribunal da ONU em Haia.
"Como sul-africanos percebemos, vemos, escutamos e sentimos mais profundamente as políticas e práticas discriminatórias desumanas do regime israelense como forma mais extrema que o Apartheid institucionalizado contra as pessoas negras de meu país", declarou Vusimuzi Madonsela, embaixador da África do Sul nos Países Baixos, onde fica a sede da Corte Internacional de Justiça (CIJ).
"Como sul-africanos percebemos, vemos, escutamos e sentimos mais profundamente as políticas e práticas discriminatórias desumanas do regime israelense como forma mais extrema que o Apartheid institucionalizado contra as pessoas negras de meu país", declarou Vusimuzi Madonsela, embaixador da África do Sul nos Países Baixos, onde fica a sede da Corte Internacional de Justiça (CIJ).
A guerra
O conflito entre Israel e o Hamas eclodiu após o ataque sem precedentes do grupo islamista em solo israelense, onde morreram cerca de 1.140 pessoas, a maioria civis, segundo um balanço da AFP baseado em dados oficiais israelenses.
Cerca de 250 pessoas foram sequestradas e 132 permanecem cativas em Gaza, segundo as autoridades israelenses. Em resposta, Israel prometeu "aniquilar" o Hamas, no poder desde 2007 em Gaza, e lançou uma ofensiva aérea e terrestre contra este território estreito e sitiado.
Os bombardeios israelenses acontecem diariamente e já deixaram quase 30 mil mortos. A maioria das vítimas são mulheres e menores, segundo o Ministério da Saúde do Hamas, classificado como "organização terrorista" por Israel, Estados Unidos e União Europeia. O conflito também aumentou as tensões entre Israel e os Territórios Palestinos.
Cerca de 250 pessoas foram sequestradas e 132 permanecem cativas em Gaza, segundo as autoridades israelenses. Em resposta, Israel prometeu "aniquilar" o Hamas, no poder desde 2007 em Gaza, e lançou uma ofensiva aérea e terrestre contra este território estreito e sitiado.
Os bombardeios israelenses acontecem diariamente e já deixaram quase 30 mil mortos. A maioria das vítimas são mulheres e menores, segundo o Ministério da Saúde do Hamas, classificado como "organização terrorista" por Israel, Estados Unidos e União Europeia. O conflito também aumentou as tensões entre Israel e os Territórios Palestinos.
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