Publicado 22/02/2024 22:50
A nave espacial construída pela empresa americana Intuitive Machines pousou, nesta quinta-feira (22), na superfície lunar, tornando-se a primeira companhia privada a conseguir tal feito, que também é a primeira alunissagem americana em mais de 50 anos.
"Podemos confirmar sem dúvida alguma que nossa equipe está na superfície da Lua, e estamos transmitindo", declarou Tim Crain, da Intuitive Machines, durante a transmissão ao vivo em vídeo da empresa.
"Parabéns equipe da IM! Vamos ver o que mais podemos conseguir com isso", acrescentou.
O módulo de alunissagem Nova-C, que transporta experimentos científicos da Nasa, mede um pouco mais de quatro metros de altura. Decolou da Flórida na semana passada, e ontem entrou na órbita lunar.
Durante a descida, de aproximadamente uma hora, o aparelho utiliza câmeras e lasers para se orientar.
O motor também serve para freá-lo e prepará-lo para a descida final, que é vertical, a partir de uma altura de 30 metros. A partir daí, o módulo de alunissagem passa a ser completamente autônomo.
Nesse momento, uma pequena máquina equipada com câmeras, desenvolvida pela Universidade Aeronáutica Embry-Riddle, deixa o módulo de alunissagem para capturar o momento do pouso do lado de fora.
A operação bem-sucedida não marca apenas um feito importante para o setor espacial privado, já que é o primeiro pouso de uma sonda americana na Lua desde o encerramento do lendário programa Apollo em 1972.
Recentemente, Índia e Japão conseguiram pousar no satélite natural graças a suas agências espaciais nacionais, tornando-se o quarto e o quinto país, respectivamente, a consegui-lo, depois de União Soviética, Estados Unidos e China.
Mas diversas empresas privadas - israelenses, japonesas e americanas - tentaram o feito em vão. A Rússia também fracassou na tentativa de pousar uma nave no satélite natural em agosto do ano passado.
Polo sul lunar
"Podemos confirmar sem dúvida alguma que nossa equipe está na superfície da Lua, e estamos transmitindo", declarou Tim Crain, da Intuitive Machines, durante a transmissão ao vivo em vídeo da empresa.
"Parabéns equipe da IM! Vamos ver o que mais podemos conseguir com isso", acrescentou.
O módulo de alunissagem Nova-C, que transporta experimentos científicos da Nasa, mede um pouco mais de quatro metros de altura. Decolou da Flórida na semana passada, e ontem entrou na órbita lunar.
Durante a descida, de aproximadamente uma hora, o aparelho utiliza câmeras e lasers para se orientar.
O motor também serve para freá-lo e prepará-lo para a descida final, que é vertical, a partir de uma altura de 30 metros. A partir daí, o módulo de alunissagem passa a ser completamente autônomo.
Nesse momento, uma pequena máquina equipada com câmeras, desenvolvida pela Universidade Aeronáutica Embry-Riddle, deixa o módulo de alunissagem para capturar o momento do pouso do lado de fora.
A operação bem-sucedida não marca apenas um feito importante para o setor espacial privado, já que é o primeiro pouso de uma sonda americana na Lua desde o encerramento do lendário programa Apollo em 1972.
Recentemente, Índia e Japão conseguiram pousar no satélite natural graças a suas agências espaciais nacionais, tornando-se o quarto e o quinto país, respectivamente, a consegui-lo, depois de União Soviética, Estados Unidos e China.
Mas diversas empresas privadas - israelenses, japonesas e americanas - tentaram o feito em vão. A Rússia também fracassou na tentativa de pousar uma nave no satélite natural em agosto do ano passado.
Polo sul lunar
O local de pouso escolhido pela companhia texana está localizado a aproximadamente 300 km do polo sul lunar.
A cratera designada para a alunissagem chama-se Malapert A, em homenagem a um astrônomo do século XVII.
O polo sul é de interesse especial porque contém água na forma de gelo, que poderia ser explorada.
A Nasa espera enviar astronautas à Lua partir de 2026 com as missões Artemis. Para prepará-las quer estudar essa região mais de perto.
Para isso, usa seu novo programa CLPS, que contratou empresas privadas para levarem seu material científico à Lua, em vez de desenvolver ela mesma os veículos para isso.
A Intuitive Machines é uma dessas empresas selecionadas. Seu contrato com a Nasa para esta primeira missão, denominada IM-1, chega a 118 milhões de dólares (R$ 583 milhões).
O objetivo é reduzir custos para a agência pública, mas continuar desenvolvendo a economia espacial. E isso apesar dos riscos.
Uma primeira missão, conduzida pela empresa americana Astrobotic, fracassou no mês passado.
Sete dias ativos
O polo sul é de interesse especial porque contém água na forma de gelo, que poderia ser explorada.
A Nasa espera enviar astronautas à Lua partir de 2026 com as missões Artemis. Para prepará-las quer estudar essa região mais de perto.
Para isso, usa seu novo programa CLPS, que contratou empresas privadas para levarem seu material científico à Lua, em vez de desenvolver ela mesma os veículos para isso.
A Intuitive Machines é uma dessas empresas selecionadas. Seu contrato com a Nasa para esta primeira missão, denominada IM-1, chega a 118 milhões de dólares (R$ 583 milhões).
O objetivo é reduzir custos para a agência pública, mas continuar desenvolvendo a economia espacial. E isso apesar dos riscos.
Uma primeira missão, conduzida pela empresa americana Astrobotic, fracassou no mês passado.
Sete dias ativos
O módulo de alunissagem transporta seis cargas privadas (incluindo esculturas do artista contemporâneo Jeff Koons que representam as fases da Lua) e seis instrumentos científicos da Nasa.
Inclui ainda um sistema de câmeras localizadas abaixo do módulo para analisar a quantidade de poeira levantada durante a descida, a fim de compará-la com as alunissagens do programa Apollo.
Outro instrumento estudará o plasma lunar (uma camada de gás carregada eletricamente) e medirá ondas de rádio procedentes do Sol e de outros planetas.
O módulo de alunissagem, batizado de Qdysseus, funcionará com painéis solares. A previsão é que funcione por sete dias a partir do momento de pouso. Depois, ficará inoperante.
Inclui ainda um sistema de câmeras localizadas abaixo do módulo para analisar a quantidade de poeira levantada durante a descida, a fim de compará-la com as alunissagens do programa Apollo.
Outro instrumento estudará o plasma lunar (uma camada de gás carregada eletricamente) e medirá ondas de rádio procedentes do Sol e de outros planetas.
O módulo de alunissagem, batizado de Qdysseus, funcionará com painéis solares. A previsão é que funcione por sete dias a partir do momento de pouso. Depois, ficará inoperante.
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