Publicado 06/03/2024 15:18
O avanço para conter a inflação nos Estados Unidos "não está garantido", de acordo com o presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Jerome Powell, que realizará duas audiências no Congresso, a primeira nesta quarta-feira (6).
O Fed elevou suas taxas de juros de referência para o maior valor registrado em mais de 22 anos com o objetivo de conter a inflação. Os juros elevados tornam o crédito mais caro e desestimulam o consumo e o investimento, reduzindo assim as pressões sobre os preços.
A inflação caiu e está caminhando progressivamente para a meta anual de 2% do banco central dos EUA.
Mas os números seguem altos e dados recentes indicam que o caminho em direção à meta pode enfrentar obstáculos.
"Se a economia evoluir em geral como esperamos, certamente será apropriado começar a flexibilização da política (monetária) em algum momento deste ano", disse Powell, com base em seu discurso preparado para os membros do Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos Representantes, que receberá a primeira das duas audiências nesta quarta-feira. No dia seguinte, Powell irá ao Senado.
"As perspectivas econômicas são incertas e o progresso contínuo em direção ao nosso objetivo de 2% não está garantido", afirma.
Espera-se que os legisladores insistam em pedir um calendário para o início dos cortes dos juros, que os mercados aguardam ansiosamente, assim como propostas de regulamentação bancária.
Em dezembro, autoridades do Federal Reserve delinearam a possibilidade de três cortes dos juros este ano, mas não informaram uma janela de tempo possível.
Os operadores de ativos futuros deram uma probabilidade de cerca de 70% de que o Fed comece a baixar os juros em meados de junho, segundo dados compilados pelo CME Group.
As audiências permitirão discutir o relatório de política monetária de meio do ano do Fed, publicado na semana passada.
Compromisso
O Fed elevou suas taxas de juros de referência para o maior valor registrado em mais de 22 anos com o objetivo de conter a inflação. Os juros elevados tornam o crédito mais caro e desestimulam o consumo e o investimento, reduzindo assim as pressões sobre os preços.
A inflação caiu e está caminhando progressivamente para a meta anual de 2% do banco central dos EUA.
Mas os números seguem altos e dados recentes indicam que o caminho em direção à meta pode enfrentar obstáculos.
"Se a economia evoluir em geral como esperamos, certamente será apropriado começar a flexibilização da política (monetária) em algum momento deste ano", disse Powell, com base em seu discurso preparado para os membros do Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos Representantes, que receberá a primeira das duas audiências nesta quarta-feira. No dia seguinte, Powell irá ao Senado.
"As perspectivas econômicas são incertas e o progresso contínuo em direção ao nosso objetivo de 2% não está garantido", afirma.
Espera-se que os legisladores insistam em pedir um calendário para o início dos cortes dos juros, que os mercados aguardam ansiosamente, assim como propostas de regulamentação bancária.
Em dezembro, autoridades do Federal Reserve delinearam a possibilidade de três cortes dos juros este ano, mas não informaram uma janela de tempo possível.
Os operadores de ativos futuros deram uma probabilidade de cerca de 70% de que o Fed comece a baixar os juros em meados de junho, segundo dados compilados pelo CME Group.
As audiências permitirão discutir o relatório de política monetária de meio do ano do Fed, publicado na semana passada.
Compromisso
Powell reitera em seu discurso que o Fed continua "comprometido em reduzir a inflação", e também, repetiu que os diretores do banco central esperam "ver mais dados" antes de tomar decisões sobre as taxas.
A inflação nos Estados Unidos, um assunto central na disputa pela Casa Branca, caiu em janeiro na medição de 12 meses, mas registrou um aumento mensal, segundo o índice PCE, o preferido pelo Fed.
A alta dos preços ao consumidor caiu a 2,4% em 12 meses em janeiro, em comparação com os 2,6% da medição de dezembro, conforme se esperava, segundo o índice PEC publicado na semana passada pelo Departamento do Comércio.
Mas na medição mensal, o avanço foi de 0,3%, frente ao 0,1% do mês anterior. Os analistas, no entanto, esperavam um aumento pouco maior, de 0,4%, segundo dados do Market Watch.
Ainda nesta quarta, Powell também foi perguntado sobre algumas mudanças normativas propostas em relação à regulação bancária, que alguns membros da diretoria do Fed criticaram como desnecessariamente duros.
O Fed está "analisando cuidadosamente" essas propostas, que incluem requerimentos aos bancos com mais de 100 bilhões de dólares (493 bilhões de reais) em ativos para que aumentem suas reservas de capital.
A inflação nos Estados Unidos, um assunto central na disputa pela Casa Branca, caiu em janeiro na medição de 12 meses, mas registrou um aumento mensal, segundo o índice PCE, o preferido pelo Fed.
A alta dos preços ao consumidor caiu a 2,4% em 12 meses em janeiro, em comparação com os 2,6% da medição de dezembro, conforme se esperava, segundo o índice PEC publicado na semana passada pelo Departamento do Comércio.
Mas na medição mensal, o avanço foi de 0,3%, frente ao 0,1% do mês anterior. Os analistas, no entanto, esperavam um aumento pouco maior, de 0,4%, segundo dados do Market Watch.
Ainda nesta quarta, Powell também foi perguntado sobre algumas mudanças normativas propostas em relação à regulação bancária, que alguns membros da diretoria do Fed criticaram como desnecessariamente duros.
O Fed está "analisando cuidadosamente" essas propostas, que incluem requerimentos aos bancos com mais de 100 bilhões de dólares (493 bilhões de reais) em ativos para que aumentem suas reservas de capital.
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