Publicado 13/03/2024 12:34
A Câmara de Representantes dos EUA aprovou, nesta quarta-feira (13), um projeto de lei que pode proibir o TikTok no país se a rede social não cortar seus laços com sua matriz ByteDance e com a China em geral.
Embora o resultado da votação no Senado seja incerto, o desenvolvimento é de suma importância para a plataforma popular. Um total de 352 legisladores votaram a favor da proposta e 65 contra, em um raro momento de unidade bipartidária em plena campanha eleitoral.
A iniciativa legislativa é até agora a maior ameaça enfrentada pelo aplicativo de vídeos curtos, muito popular em todo o mundo, especialmente entre os jovens.
Por ter uma matriz chinesa, o TikTok é uma preocupação para os Estados Unidos e outros países, que consideram que a plataforma permite a Pequim espiar e manipular cerca de 170 milhões de usuários nos Estados Unidos.
O presidente Joe Biden promulgará a norma, oficialmente conhecida como "Lei de Proteção dos Americanos contra Solicitações Controladas por Rivais Estrangeiros", assim que for aprovada em ambas as câmaras legislativas, anunciou a Casa Branca.
Embora o resultado da votação no Senado seja incerto, o desenvolvimento é de suma importância para a plataforma popular. Um total de 352 legisladores votaram a favor da proposta e 65 contra, em um raro momento de unidade bipartidária em plena campanha eleitoral.
A iniciativa legislativa é até agora a maior ameaça enfrentada pelo aplicativo de vídeos curtos, muito popular em todo o mundo, especialmente entre os jovens.
Por ter uma matriz chinesa, o TikTok é uma preocupação para os Estados Unidos e outros países, que consideram que a plataforma permite a Pequim espiar e manipular cerca de 170 milhões de usuários nos Estados Unidos.
O presidente Joe Biden promulgará a norma, oficialmente conhecida como "Lei de Proteção dos Americanos contra Solicitações Controladas por Rivais Estrangeiros", assim que for aprovada em ambas as câmaras legislativas, anunciou a Casa Branca.
A lei pede que a empresa matriz do TikTok, ByteDance, venda a plataforma em 180 dias a uma empresa local. Do contrário, será excluída das lojas virtuais de gigantes como a Apple e Google, nos Estados Unidos.
Também daria ao presidente o poder para designar outros aplicativos como uma ameaça à segurança nacional caso esteja sob controle de um país considerado adversário dos EUA.
O ressurgimento da campanha de Washington contra o TikTok foi uma surpresa para a empresa, informou o The Wall Street Journal, e os executivos da rede social se tranquilizaram quando Biden criou uma conta no aplicativo no mês passado, como parte de sua campanha rumo à reeleição nas eleições presidenciais de novembro.
O CEO do TikTok, Shou Zi Chew, está em Washington com o objetivo de conseguir apoio para impedir o projeto de lei.
"Esta última legislação, aprovada a uma velocidade sem precedentes, sem sequer o benefício de uma audiência pública, suscita sérias preocupações constitucionais", escreveu Michael Beckerman, vice-presidente de políticas públicas do TikTok, em uma carta dirigida aos idealizadores do projeto de lei, o republicano Mike Gallagher e o democrata Raja Krishnamoorthi, à qual a AFP teve acesso.
Os promotores do texto, ambos da Câmara de Representantes, o republicano Mike Gallagher e o democrata Raja Krishnamoorthi, e da Casa Branca, argumentam que o projeto de lei não é uma proibição do Tiktok, desde que a empresa se desassocie da ByteDance.
A China alertou nesta quarta-feira que a medida "inevitavelmente se voltaria contra os Estados Unidos".
"Embora os Estados Unidos nunca tenham encontrado evidências de que o TikTok ameace a segurança nacional americana, não pararam de reprimi-lo", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Wang Wenbin, condenando como um "comportamento de intimidação".
Também daria ao presidente o poder para designar outros aplicativos como uma ameaça à segurança nacional caso esteja sob controle de um país considerado adversário dos EUA.
O ressurgimento da campanha de Washington contra o TikTok foi uma surpresa para a empresa, informou o The Wall Street Journal, e os executivos da rede social se tranquilizaram quando Biden criou uma conta no aplicativo no mês passado, como parte de sua campanha rumo à reeleição nas eleições presidenciais de novembro.
O CEO do TikTok, Shou Zi Chew, está em Washington com o objetivo de conseguir apoio para impedir o projeto de lei.
"Esta última legislação, aprovada a uma velocidade sem precedentes, sem sequer o benefício de uma audiência pública, suscita sérias preocupações constitucionais", escreveu Michael Beckerman, vice-presidente de políticas públicas do TikTok, em uma carta dirigida aos idealizadores do projeto de lei, o republicano Mike Gallagher e o democrata Raja Krishnamoorthi, à qual a AFP teve acesso.
Os promotores do texto, ambos da Câmara de Representantes, o republicano Mike Gallagher e o democrata Raja Krishnamoorthi, e da Casa Branca, argumentam que o projeto de lei não é uma proibição do Tiktok, desde que a empresa se desassocie da ByteDance.
A China alertou nesta quarta-feira que a medida "inevitavelmente se voltaria contra os Estados Unidos".
"Embora os Estados Unidos nunca tenham encontrado evidências de que o TikTok ameace a segurança nacional americana, não pararam de reprimi-lo", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Wang Wenbin, condenando como um "comportamento de intimidação".
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