Publicado 04/04/2024 08:40 | Atualizado 04/04/2024 08:50
No dia 7 de outubro, milicianos do movimento palestino Hamas executaram um ataque contra o sul de Israel, quando mais de 1.160 pessoas foram assassinadas, a maioria civis, segundo um balanço da AFP baseado em dados oficiais.
O governo israelense do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu respondeu ao pior ataque na história do país com uma campanha militar devastadora na Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, que matou mais de 33.000 pessoas, a maioria mulheres, adolescentes e crianças, segundo o Ministério da Saúde do território.
A AFP revisa 10 momentos cruciais dos seis meses de guerra, que reduziram grande parte de Gaza a escombros e deixaram o norte do território à beira da fome, segundo a ONU.
7 de outubro: Hamas ataca
O governo israelense do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu respondeu ao pior ataque na história do país com uma campanha militar devastadora na Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, que matou mais de 33.000 pessoas, a maioria mulheres, adolescentes e crianças, segundo o Ministério da Saúde do território.
A AFP revisa 10 momentos cruciais dos seis meses de guerra, que reduziram grande parte de Gaza a escombros e deixaram o norte do território à beira da fome, segundo a ONU.
7 de outubro: Hamas ataca
Na madrugada de 7 de outubro, ao final da festa judaica do Sucot, centenas de milicianos do Hamas entram em Israel, procedentes de Gaza, por terra, mar e ar.
Eles assassinam centenas de pessoas nas ruas, em suas casas e em um festival de música no meio do deserto. Também atacam bases militares e matam mais de 300 soldados.
Os milicianos sequestram mais de 250 pessoas, que foram levadas para Gaza, onde algumas faleceram durante o conflito.
O governo israelense promete destruir o Hamas e começa a bombardear Gaza.
13 de outubro: fuga
Eles assassinam centenas de pessoas nas ruas, em suas casas e em um festival de música no meio do deserto. Também atacam bases militares e matam mais de 300 soldados.
Os milicianos sequestram mais de 250 pessoas, que foram levadas para Gaza, onde algumas faleceram durante o conflito.
O governo israelense promete destruir o Hamas e começa a bombardear Gaza.
13 de outubro: fuga
Israel dá prazo de 24 horas aos civis no norte de Gaza para que sigam até o sul e declara a parte norte do território, incluindo a sua capital, a Cidade de Gaza, como zona de guerra.
Centenas de milhares de palestinos fogem para o sul da Faixa, enquanto distritos inteiros no norte são destruídos.
27 de outubro: tanques entram em Gaza
Centenas de milhares de palestinos fogem para o sul da Faixa, enquanto distritos inteiros no norte são destruídos.
27 de outubro: tanques entram em Gaza
Os tanques israelenses entram na Faixa, o início de uma ofensiva terrestre para abrir caminho até a Cidade de Gaza.
15 de novembro: ataque a um hospital
15 de novembro: ataque a um hospital
As tropas israelenses lançam um ataque noturno contra hospital Al Shifa, a principal instalação médica de Gaza, onde os cadáveres se acumulam devido à falta de alimentos, combustível ou produtos anestésicos.
A operação israelense gera uma onda de condenação internacional. Israel afirma que o Hamas mantém um centro de comando no subsolo do hospital, o que o grupo armado nega.
Em março de 2024, as tropas israelenses voltam a invadir o hospital, em uma operação de duas semanas que deixa centenas de mortos e o complexo em ruínas.
24 de novembro: trégua e troca de reféns e presos
A operação israelense gera uma onda de condenação internacional. Israel afirma que o Hamas mantém um centro de comando no subsolo do hospital, o que o grupo armado nega.
Em março de 2024, as tropas israelenses voltam a invadir o hospital, em uma operação de duas semanas que deixa centenas de mortos e o complexo em ruínas.
24 de novembro: trégua e troca de reféns e presos
Começa uma trégua de uma semana entre Israel e o Hamas, resultado de negociações com o Catar como país mediador.
O Hamas liberta 80 reféns israelenses durante sete dias em troca de 240 palestinos detidos em penitenciárias israelenses. Outros 25 reféns, a maioria trabalhadores agrícolas tailandeses, são libertados à margem do acordo.
Israel permite a entrada de mais ajuda em Gaza durante o período, mas a situação humanitária continua precária. Quando a guerra é retomada, Israel expande as operações para a parte sul de Gaza.
12 de janeiro: ataques contra os huthis
O Hamas liberta 80 reféns israelenses durante sete dias em troca de 240 palestinos detidos em penitenciárias israelenses. Outros 25 reféns, a maioria trabalhadores agrícolas tailandeses, são libertados à margem do acordo.
Israel permite a entrada de mais ajuda em Gaza durante o período, mas a situação humanitária continua precária. Quando a guerra é retomada, Israel expande as operações para a parte sul de Gaza.
12 de janeiro: ataques contra os huthis
Estados Unidos e Reino Unido executam ataques aéreos contra posições dos rebeldes huthis do Iêmen, após semanas de ações do grupo contra o tráfego marítimo no Mar Vermelho em "solidariedade" com os palestinos de Gaza. Os bombardeios alimentam os temores de uma guerra regional.
26 de janeiro: apelo para evitar um "genocídio"
26 de janeiro: apelo para evitar um "genocídio"
Em uma decisão provisória sobre uma denúncia apresentada pela África do Sul, a Corte Internacional de Justiça considera "plausível" que a ação israelense em Gaza possa constituir um "genocídio".
O tribunal exige que Israel faça todo o possível para evitar qualquer ato de genocídio em Gaza, mas não chega a pedir o fim dos combates.
O tribunal exige que Israel faça todo o possível para evitar qualquer ato de genocídio em Gaza, mas não chega a pedir o fim dos combates.
29 de fevereiro: tumulto fatal durante distribuição de alimentos
As forças israelenses abrem fogo contra uma multidão desesperada no norte de Gaza que corre em direção a um comboio de caminhões de ajuda humanitária, alegando que as pessoas "representavam uma ameaça".
O Ministério da Saúde de Gaza afirma que 115 pessoas foram mortas a tiros e centenas ficaram feridas no que descreve como um "massacre".
O Exército israelense responde que a maioria das vítimas morreu pisoteada ou atropelada pelos caminhões. Estados Unidos, Jordânia e outros países começam a lançar ajuda humanitária com aviões em Gaza.
Em 15 de março chega o primeiro carregamento de mantimentos transportado por um corredor marítimo entre Chipre e Gaza.
O Ministério da Saúde de Gaza afirma que 115 pessoas foram mortas a tiros e centenas ficaram feridas no que descreve como um "massacre".
O Exército israelense responde que a maioria das vítimas morreu pisoteada ou atropelada pelos caminhões. Estados Unidos, Jordânia e outros países começam a lançar ajuda humanitária com aviões em Gaza.
Em 15 de março chega o primeiro carregamento de mantimentos transportado por um corredor marítimo entre Chipre e Gaza.
25 de março: abstenção dos EUA na ONU
Pela primeira vez, o Conselho de Segurança da ONU aprova uma resolução que pede o cessar-fogo imediato em Gaza, graças à abstenção dos Estados Unidos, que vetaram todas as propostas anteriores.
Israel reage com irritação à decisão dos Estados Unidos, seu principal aliado, e reitera a intenção de expandir a ofensiva terrestre até à cidade de Rafah, no extremo sul de Gaza, onde 1,5 milhão de palestinos estão refugiados.
2 de abril: voluntários assassinados
Israel reage com irritação à decisão dos Estados Unidos, seu principal aliado, e reitera a intenção de expandir a ofensiva terrestre até à cidade de Rafah, no extremo sul de Gaza, onde 1,5 milhão de palestinos estão refugiados.
2 de abril: voluntários assassinados
Sete trabalhadores humanitários da ONG americana World Central Kitchen morrem em um ataque israelense depois que seu comboio deixa um armazém no centro de Gaza, onde haviam acabado de descarregar suprimentos transportados pelo corredor marítimo.
As vítimas têm nacionalidade australiana, britânica, palestina, polonesa e americano-canadense.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirma estar "de coração partido" e acusa Israel de "não ter feito o suficiente para proteger os trabalhadores humanitários" em Gaza.
As vítimas têm nacionalidade australiana, britânica, palestina, polonesa e americano-canadense.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirma estar "de coração partido" e acusa Israel de "não ter feito o suficiente para proteger os trabalhadores humanitários" em Gaza.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.