Publicado 07/04/2024 14:25
Os astrônomos estão cheios de expectativa. Entre o último sábado e setembro, aguarda-se a iminente explosão de uma estrela situada a 3.000 anos-luz da Terra, um evento cósmico raro que poderá ser observado no céu durante a noite.
Esta será, no mínimo, a terceira vez que a humanidade terá o privilégio de testemunhar esse fenômeno conhecido como nova, identificado pelo astrônomo irlandês John Birmingham em 1866 e repetido em 1946.
O fenômeno ocorre em um sistema estelar binário, T Coronae Borealis, localizado na constelação Corona Borealis, geralmente muito fraca para ser percebida a olho nu.
No entanto, a cada cerca de 80 anos, a interação entre essas duas estrelas desencadeia uma explosão nuclear que restaura sua luminosidade.
A luz da explosão viaja pelo cosmos, criando a ilusão de que uma nova estrela, tão brilhante quanto a Estrela do Norte, segundo a Nasa, acabou de surgir em nosso céu noturno.
Em entrevista à AFP, Sumner Starrfield, astrônomo da Universidade Estadual do Arizona, expressou grande entusiasmo com a perspectiva de testemunhar o espetáculo. O cientista tem estudado o fenômeno "T Coronae Borealis" desde a década de 1960.
Nos últimos dias, ele tem se dedicado a finalizar um artigo científico que antecipa as descobertas que os astrônomos poderão fazer ao observar a nova, um evento que poderá ocorrer a qualquer momento nos próximos cinco meses.
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