Publicado 13/04/2024 08:57
O Irã "sofrerá as consequências da sua decisão de agravar a situação", alertou neste sábado (13) o Exército israelense, enquanto o país permanece em alerta devido às ameaças de retaliação de Teerã.
"Reforçamos a nossa preparação para proteger Israel de uma nova agressão iraniana. E também estamos prontos para reagir", acrescentou o porta-voz do Exército israelense, Daniel Hagari, em um comunicado publicado depois de o Irã ter anunciado que interceptou um navio no Golfo "vinculado" a Israel.
"Reforçamos a nossa preparação para proteger Israel de uma nova agressão iraniana. E também estamos prontos para reagir", acrescentou o porta-voz do Exército israelense, Daniel Hagari, em um comunicado publicado depois de o Irã ter anunciado que interceptou um navio no Golfo "vinculado" a Israel.
Os iranianos haviam feito recentes ameaças a Israel desde que os país israelense lançou um ataque em Damasco em 1º de abril. Na ocasião 16 pessoas morreram, incluindo sete membros da Guarda Revolucionária, o exército ideológico de Teerã.
Irã e Síria atribuíram a culpa do ataque a Israel, que não confirmou o seu envolvimento, mas continua a ser responsabilizado, inclusive pelos seus próprios aliados.
Apesar de o grupo libanês ter capacidade de realizar estragos na infraestrutura israelense, Tel-Aviv está bem equipada com fortes defesas antiaéreas contra o grupo, segundo o professor da ESPM. Mesmo que um ataque direto seja improvável, para Brustolin, uma retaliação desta magnitude poderia mudar o patamar da guerra. "É um cenário de segunda guerra fria", afirma ele, relembrando a relação próxima do Irã com Rússia e China.
A guerra
O conflito entre Israel e o Hamas eclodiu após o ataque sem precedentes do grupo islamista em solo israelense, onde morreram cerca de 1.140 pessoas, a maioria civis, segundo um balanço da AFP baseado em dados oficiais israelenses.
Cerca de 250 pessoas foram sequestradas e 132 permanecem cativas em Gaza, segundo as autoridades israelenses. Em resposta, Israel prometeu "aniquilar" o Hamas, no poder desde 2007 em Gaza, e lançou uma ofensiva aérea e terrestre contra este território estreito e sitiado. Os bombardeios israelenses acontecem diariamente.
Cerca de 250 pessoas foram sequestradas e 132 permanecem cativas em Gaza, segundo as autoridades israelenses. Em resposta, Israel prometeu "aniquilar" o Hamas, no poder desde 2007 em Gaza, e lançou uma ofensiva aérea e terrestre contra este território estreito e sitiado. Os bombardeios israelenses acontecem diariamente.
De acordo com o Ministério da Saúde do Hamas, foram registradas 33.686 vítimas fatais na guerra, sendo a maioria das vítimas mulheres e menores de idade. O conflito também aumentou as tensões entre Israel e os Territórios Palestinos.
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